19/05/2020 12h39 - Atualizado em 19/05/2020 13h30

Doações de instituições parceiras auxiliam na prevenção à Covid-19 em unidades prisionais do Estado

Crédito: Divulgação ArcelorMittal

Desde o início da pandemia, diversas doações de instituições públicas e privada foram recebidas pela Secretaria da Justiça (Sejus), a fim de auxiliar nas ações de prevenção ao novo Coronavírus (Covid-19) no sistema prisional. A doação de 78 máquinas de corte e costura para que os detentos possam fabricar máscaras descartáveis foi uma dessas ações, em uma parceria com a ArcelorMittal Tubarão.

A lista de doações inclui também 1.050 protetores faciais (face shield), doados pela Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes), além de unidades de álcool 70%, máscaras e sabonete líquido para higienização das mãos, entregues pelo Departamento Penitenciário Nacional (Depen).

Desde o mês de abril, máscaras descartáveis são produzidas em larga escala por internos do sistema prisional para atender os servidores da segurança pública do Estado. A produção atinge 290 mil máscaras, por mês. Segundo a gerente de Comunicação e Relações Institucionais da ArcelorMittal Tubarão, Jennifer Coronel, desde que foram registrados os primeiros casos do novo Coronavírus no Espírito Santo, a empresa tem buscado contribuir com a sociedade capixaba no enfrentamento à doença de diversas formas, por meio de parcerias com órgãos públicos.

“A iniciativa, além de ajudar os profissionais da área de segurança de todo o Estado que receberão as máscaras, também é uma forma de estimular o trabalho prisional, agregando à ressocialização valores como solidariedade e responsabilidade social, que são especialmente importantes para a nossa empresa e muito necessários para toda a sociedade, principalmente diante de momentos como este que estamos vivendo”, afirma.

A Ufes também doou 1.050 protetores faciais para auxiliar as ações de prevenção ao Covid-19 nas unidades prisionais. O equipamento é produzido pela universidade, ação coordenada pelos professores do Centro Tecnológico e do Centro de Ciências Exatas, em parceria com instituições privadas.

Servidores da Penitenciária de Segurança Média 1 já utilizam os equipamentos, que devem ser higienizados a cada uso. Para a inspetora penitenciária Rejane Cunha Marcos Coelho, a ferramenta é de suma importância para diminuir os riscos de propagação da doença entre servidores e a massa carcerária.

“A utilização dos equipamentos de proteção, como o Face Shield e demais EPI’s, diminui os riscos de propagação da doença e nos protege mutuamente. Temos o dever e, principalmente, a responsabilidade de usar e salvar a nossa vida e a vida dos que nos cercam”, ressalta a inspetora penitenciária.

Já o Departamento Penitenciário Nacional (Depen) tem realizado diversas entregas ao sistema prisional capixaba, como o envio de 50 mil máscaras descartáveis, 642 unidades de 500 ml de álcool 70% e 74 galões de cinco litros de sabonete líquido para higienização das mãos. Os materiais foram distribuídos em todas as 35 unidades prisionais do Estado. Nesta semana, mais 128 mil máscaras descartáveis e 24 mil aventais serão entregues à Sejus pelo órgão federal.

Para a subsecretária de Estado de Ressocialização da Sejus, Roberta Ferraz, essas medidas têm contribuído para o controle da doença no sistema prisional. “A nossa preocupação sempre foi garantir, tanto para nossa equipe quanto aos internos, rotinas e instrumentos que contribuam com a higiene e prevenção da doença. Estabelecemos um protocolo, seguido pelas unidades, e além das ações de enfrentamento à doença realizadas pelo Estado, contamos também com o apoio de diversos parceiros que ajudaram a nos equipar para enfrentar o vírus. Estamos bem estruturados para prevenir e garantir o atendimento aos internos e servidores”, destaca.

Doação de tecidos

A Associação de Prevenção e Assistência aos Dependentes de Drogas (APADD) realizou nesta semana a doação de quatro fardos de tecidos à Sejus. A instituição filantrópica é parceira da secretaria na oferta de emprego aos internos, contribuindo para ações de reintegração social.  A matéria-prima será utilizada pelo Centro de Detenção Provisória (CDP) de Aracruz e Centro Prisional Feminino de Colatina (CPFCOL), nas fábricas de confecção de máscaras de tecido, que serão distribuídas aos servidores e sociedade.

 

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