22/01/2018 11h22

Acervo da biblioteca do Centro Prisional Feminino de Cariacica é ampliado

Na última semana, a biblioteca do Centro Prisional Feminino de Cariacica (CPFC) ganhou um reforço de 478 livros. As obras foram recebidas por meio de um acordo firmado pelo Supremo Tribunal Federal (STF), Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e Ministério da Educação (MEC), que beneficiou 40 unidades prisionais do país.

O objetivo do termo de cooperação técnica firmado com os Estados é aprimorar a oferta educacional aos internos do sistema penitenciário e fomentar a leitura nas unidades prisionais.

Entre os quase 500 títulos recebidos pela unidade de Cariacica, a maior parte das obras é de literatura, de diversos gêneros como romances, contos, crônicas e poemas. Clássicos como “Moby Dick”, de Herman Melville, “O Mágico de Oz”, de L. Frank Braum” e “O Uraguai”, de Basílio da Gama, são algumas das obras recebidas.

Também há livros direcionados aos professores que atuam nas unidades prisionais e obras de assuntos temáticos como Direitos Humanos e Sustentabilidade Socioambiental.

A diretora do Centro Prisional Feminino, Graciele Sonegheti Fraga, destaca que a doação dos livros irá estimular ainda mais a leitura entre as detentas.

“As internas gostam muito de ler, principalmente obras de romance e de temática religiosa. A leitura é importante pois as ajuda a promover reflexão e a rever conceitos, além de desenvolver o aprendizado da Língua Portuguesa. Hoje, temos cinco internas trabalhando na biblioteca da unidade, que irão catalogar os livros recebidos para que eles possam ser disponibilizados para as detentas lerem”.

O Espírito Santo conta com bibliotecas em 33 das 35 unidades prisionais administradas pela Secretaria de Estado da Justiça (Sejus). Apenas a biblioteca do CPFC conta com um acervo de, aproximadamente, seis mil exemplares.

Educação

O acesso à educação é oferecido em parceria com a Secretaria de Estado da Educação (Sedu). Atualmente, o Espírito Santo possui aproximadamente 3,5 mil detentos estudando em salas de aula nas unidades prisionais, da alfabetização ao Ensino Médio, na modalidade de Educação para Jovens e Adultos (EJA).

Esse número coloca o Espírito Santo entre os estados brasileiros com o maior índice de presos estudando. Enquanto a média nacional de pessoas privadas de liberdade estudando é de 10%, no Estado o índice é de 17%.  

Assessoria de Comunicação da Secretaria de Estado da Justiça
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