Bolas produzidas por internos serão doadas a escolas públicas
Bolas e redes esportivas, produzidas por internos do sistema prisional, serão doadas a escolas públicas estaduais e municipais da Grande Vitória, a partir desta segunda-feira (09). Quinze escolas serão contempladas com kits contendo bolas de voleibol, handebol e futsal, além de redes de futsal e voleibol. No total, serão doadas 450 bolas e 90 redes. A primeira escola contemplada será a Escola Estadual Humberto Piracente, em Alecrim, Vila Velha, e a entrega será realizada às 14 horas.
Além da equipe da Gerência de Educação e Trabalho da Sejus, dois internos que cumprem pena em regime semiaberto na Penitenciária Agrícola do Espírito Santo (PAES) participarão da entrega dos materiais, já que ambos ajudaram a produzir as peças que serão doadas.
A intenção da Sejus é doar o material esportivo às escolas em que estudam os filhos dos internos que trabalham na fábrica de bolas, localizada na Penitenciária Estadual de Vila Velha III (PEVV III), no Complexo de Xuri, e dos internos de outras unidades prisionais, que trabalham na costura das bolas.
“Com essa iniciativa, incentivamos a prática esportiva entre os estudantes e ainda proporcionamos a ressocialização dos internos, que passaram a integrar o projeto ‘Pintando a Liberdade’, foram qualificados profissionalmente e, mesmo antes de conseguirem a liberdade, já trabalham”, revela o secretário de Estado da Justiça, Eugênio Coutinho Ricas.
As bolas e redes foram produzidas pelos internos que participam do projeto ‘Pintando a Liberdade’, que existe desde 2010 e busca a ressocialização e a profissionalização dos presos do sistema carcerário, com a utilização dessa mão de obra para produção de material esportivo.
Hoje, a fábrica que concentra a maioria da produção de bolas e redes funciona na Penitenciária Estadual de Vila Velha III (PEVV III), no Complexo de Xuri. Contudo, internos de outras unidades também trabalham nessa produção, costurando as bolas.
Hoje, 250 internos, de várias unidades de Vila Velha e Viana, desenvolvem atividades de corte, estampa e costura de bolas, além de confecção de redes. As bolas produzidas destinam-se ao Governo do Estado, que as repassa para escolas públicas, entidades filantrópicas e até mesmo a unidades prisionais.
Os internos que trabalham na produção de bolas e redes são remunerados e possuem o benefício de remição de pena, ou seja, a cada três dias trabalhados, um dia da pena a ser cumprida é abatido.
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