19/08/2019 10h48

Cão Kodar compartilha jornada de trabalho de inspetor penitenciário no Centro de Detenção Provisória da Serra

Todas as manhãs, o inspetor penitenciário Hélio Mota de Souza prepara seu amigo de quatro patas para acompanhá-lo em sua atividade no Centro de Detenção Provisória da Serra (CDPS). O cão Kodar, da raça American Bully, tem apenas cinco meses, mas já está sendo treinado para ações de intervenção na unidade prisional.

Mota conta com a ajuda da também inspetora Aline Sanches Destefani para desenvolver as técnicas de adestramento. A inspetora Sanches, idealizadora do Grupo de Operações com Cães da Diretoria de Operações Táticas da Sejus (GOC/DOT), trabalha com adestramento desde 2006 e desde então concluiu diversos cursos de especialização na área, dentre eles o de Cinotecnia avançada, ministrado pela Administração Penitenciária de São Paulo. Atualmente, ela está localizada no CDPS e integra parte da equipe de inspetores.

“O inspetor Hélio Mota participou do curso de condução de cães de segurança que ministrei no CDPS com o apoio e autorização do Diretor Cláudio Nienke. Temos realizado em conjunto alguns testes com o Kodar e estamos verificando o potencial dele para ações de guarda e proteção, que é quando um cão guarda um ambiente ou faz a guarda na guia com o condutor durante patrulha ou contenção. O Kodar tem evoluído bem no treinamento inicial junto ao dono, mas como o cão ainda é um filhote, há vários fatores a serem considerados até atingir a maturidade”, explica Sanches.

Até que o animal esteja treinado, ainda há um longo caminho pela frente. O treinamento dura, em média, um ano até que o cão esteja pronto para as atividades operacionais. Até lá, Kodar corre livremente pela área externa da unidade prisional e cumpre o horário de trabalho do seu dono e amigo até o retorno para casa. “O Kodar é como um filho para mim. Me acompanha todos os dias na ida e volta ao trabalho. Sou responsável pelos internos da manutenção e que trabalham na horta da unidade. Os presos também ajudam no cuidado com os cães, pois também mantemos o Pitt Bull Tás, de três anos, na unidade”, diz Mota.

O diretor do CDPS, Claudio Nienke, ressalta que os animais, independente do resultado do treinamento, tornam o dia a dia na unidade mais humano. “Os cães se tornaram as mascotes do CDPS. Trazem mais leveza para nosso ambiente e também contribuem com a segurança”, destaca Claudio.

Informações à imprensa:

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