Diretoria de Operações Táticas da Sejus comemora oito anos
A Diretoria de Operações Táticas (DOT) da Secretaria da Justiça (Sejus) completou, nessa segunda-feira (10), oito anos de existência. Criada em maio de 2013, por meio da Lei Complementar nº 692, a Diretoria é responsável por gerenciar intervenções nas unidades prisionais em situações de crise, como forma de restaurar a ordem, além de realizar vistorias e ações preventivas de forma rotineira. Antes da DOT, esse trabalho era realizado pela Polícia Militar (PMES), por meio de tropas especializadas.
Composta por inspetores penitenciários efetivos, a DOT é composta por dois grupamentos especializados, sendo eles o Grupo de Intervenção Tática (GIT) e o Grupo de Operações com Cães (GOC). “Compete à Diretoria a coordenação organizada das ações de segurança e o aperfeiçoamento das ações no que tange ao comprometimento com o sistema prisional. Somos uma equipe preparada para o controle de distúrbios, que exige um treinamento e dedicação intensos. Para fazer parte da DOT, é necessária uma preparação que inclui conhecimentos teórico e prático. Nesse currículo, fazem parte técnicas de escolta, abordagem, intervenção, trabalho em equipe, atividade física, bem como noções de sobrevivência”, destaca o diretor da DOT, Vinicius Nogueira.
O secretário de Estado da Justiça, Marcello de Paiva Mello, ressalta o trabalho da DOT para atuar no sistema prisional. “As atividades realizadas pelos inspetores penitenciários que fazem parte da DOT requerem, além de técnica operacional, equilíbrio psicológico necessário para conter distúrbios nas unidades prisionais, restabelecendo-se a ordem sem violações de direitos. Cabe ressaltar também as ações preventivas realizadas pela tropa como forma de inibir práticas ilegais nas unidades”, destaca o secretário.
Para o subsecretário de Estado para Assuntos do Sistema Penal, Alessandro Ferreira de Souza, a maior contribuição da DOT para o sistema prisional é a entrega de operações especiais com total preparo e segurança. “A DOT é composta por uma tropa especializada em intervenção que, aliada ao trabalho operacional realizado nas unidades, trouxe mais qualidade e controle das ações desenvolvidas. É uma tropa capacitada para agir em operações especiais e que realiza esse trabalho com maestria. A equipe é preparada e capacitada para controlar populações amotinadas com o menor efeito colateral possível. As ações de revista com cães farejadores também merecem destaque para o controle e prevenção de ilícitos no sistema prisional, bem como o apoio do GOC em operações policiais”, ressalta Souza.
Atualmente, 11 cães farejadores fazem parte do GOC. Inspetores penitenciários da DOT são os responsáveis pelo treinamento do time de cães. Os animais são empenhados em ocorrências nas unidades prisionais, tais como revistas nas galerias ou em ações de busca e captura. O treinamento dos cães inclui técnicas de adestramento, psicologia canina, módulos de cinotecnia e educação física para cães, além de brincadeiras e uma alimentação balanceada.
Com a criação da DOT, a Sejus reduziu a quase zero os acionamentos para a Polícia Militar em situações de crise.
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