Internos da Penitenciária de Segurança Máxima I em Viana se preparam para Cantata de Natal
Cerca de 20 internos da Penitenciária de Segurança Máxima I (PSMA I), no complexo de Viana, integram o Coral Nova Esperança, criado há um mês. A proposta partiu da direção da unidade prisional como forma de transmitir uma mensagem de esperança aos familiares dos presos, que poderão assistir as cantatas de Natal no mês de dezembro, durante o horário de visita.
Os ensaios acontecem semanalmente e contam com a participação do inspetor penitenciário Gilson Leôncio Armondes e o apoio do maestro Sandro Gomes, do pastor Elson Adolfo Bardon e integrantes da Igreja Adventista.
Armondes, além de chefe de segurança da PSMA I, também é músico. Toca pandeiro, tantan, repique, tamborim, surdo e contribui com seu conhecimento para a condução do coral.
“O projeto coral veio para ficar. No primeiro dia de ensaio já percebemos a motivação de todos e foi muito bom. Ele marca o início das mudanças que estão por vir na unidade prisional, pois já temos outras ideias para gerar novas oportunidades aos internos. Nossa intenção é promover mais iniciativas que estimulem os talentos dos presos em outras frentes, como na pintura e em oficinas de violão”, diz Armondes.
De acordo com o diretor da PSMA I, Pablo Pereira de Souza, a iniciativa visa a estimular um pensamento de mudança “Os internos têm se dedicado muito nos ensaios. Nossa proposta é oferecer uma oportunidade para os internos. É perceptível neles o sentimento de esperança e de transformação. Além disso, a atividade tende a distensionar a pressão do ambiente, sem comprometer a segurança da unidade, já que identificamos uma melhora significativa no comportamento dos mesmos”, enfatiza Souza.
O interno David Roberto Domiciano diz que o projeto tem contribuído para sua ressocialização. “Tenho me sentido muito bem no projeto e me dedicado muito. É uma força a mais que recebemos nesse processo de mudança. Queremos fazer uma bela apresentação e, ao mesmo tempo, mostrar que podemos mudar de vida”, explica.
Rafael Kazumi Mori ressalta que abraçou a oportunidade com todas as forças. “Vamos nos apresentar pela primeira vez às nossas famílias, participar do coral tem me trazido muita felicidade. A oportunidade que a unidade prisional nos deu é uma forma de mostrar que, por mais que tenhamos errado no passado, podemos recomeçar de uma forma diferente”.
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