Internos de Vila Velha concluem programa de recuperação desenvolvido por voluntários religiosos
Quinze internos participaram, nesta quarta-feira (09), da cerimônia de conclusão do programa “Celebrando a Recuperação”, na Penitenciária Estadual de Vila Velha I (PEVV I).
Com duração de 11 meses, o programa é desenvolvido na unidade pelo coordenador do Projeto “Caminhar”, Célio Toniato, com apoio da Igreja Missão Praia da Costa. A iniciativa é realizada em aproximadamente 25 mil igrejas, em mais de 30 países.
O programa “Celebrando a Recuperação” usa 12 passos e oito princípios bíblicos para promover a recuperação das pessoas, visando a superação de dependências, hábitos negativos e problemas emocionais.
Durante os encontros, aspectos como saúde emocional, relacionamentos, vícios e compulsões são trabalhados com os participantes para que eles possam ter uma vida mais equilibrada e saudável.
A cerimônia de conclusão contou com a participação do juiz da 8ª Vara Criminal de Vila Velha, Daniel Peçanha, do promotor de justiça César Ramaldes e da coordenadora do Grupo de Trabalho Interconfessional (Ginter), Maria Jovelina Debona. Familiares dos internos, voluntários do Projeto “Caminhar” e da Igreja Missão Praia da Costa, servidores e direção da unidade também participaram da cerimônia de encerramento.
Ao final do evento, foi realizada uma confraternização, que contou com a apresentação da banda Manancial Puro, formada por internos da unidade.
Para o diretor adjunto da Penitenciária, Mário José da Paixão, iniciativas como essa, desenvolvidas pelos voluntários que prestam assistência religiosa, são muito positivas.
“Esse trabalho contribui para um ambiente mais tranquilo e para que os internos possam refletir e promover mudanças em suas vidas, como se reaproximarem da família. É uma ação importante para o processo de ressocialização dos detentos, que se soma ao trabalho desenvolvido pela Sejus”.
Sobre o Ginter
O Ginter funciona desde 2008 e é vinculado à Subsecretaria para Assuntos do Sistema Penal (SASP). O grupo não só qualifica voluntários, como também atua na ampliação da assistência espiritual oferecida nos presídios e articula os grupos religiosos cadastrados para atuar nas unidades prisionais.
A Portaria nº 991-s, publicada em 2011 pela Sejus, disciplina a assistência espiritual oferecida nas unidades prisionais do Estado, cumprindo o que determina o artigo 24 da Lei de Execuções Penais.
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