Jogos paralímpicos são tema de ações de ressocialização em unidade de Linhares
Os Jogos Paralímpicos 2016 estão servindo de inspiração para ações de ressocialização no Centro de Detenção e Ressocialização de Linhares (CDRL). Desde o dia 23, os detentos da unidade prisional estão participando de palestras, encontros com pessoas com deficiências e praticando esportes adaptados.
Uma das palestras já realizadas foi ministrada pela professora Kelley Bonicenha, uma das condutoras da tocha olímpica na cidade. Ela atua como treinadora em uma escolinha de vôlei que atende a crianças e adolescentes do bairro Canivete, em Linhares, e falou aos detentos sobre sua experiência com o esporte e como ele pode ser uma ferramenta de transformação social.
Os internos também estão praticando esportes adaptados como vôlei, basquete e futebol, vivenciando as limitações das pessoas com deficiência. Ao final, é feita uma analogia sobre a situação das pessoas privadas de liberdade e sobre superação.
Segundo o diretor adjunto do CDRL, Ramini Sousa Florentino de Britto, as atividades “abrem a possibilidade de os internos refletirem sobre a competência humana para reinventarem-se de maneira positiva e conhecerem exemplos que mostram que sempre há um meio de dar um novo sentido à vida”.
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