23/10/2019 09h08 - Atualizado em 23/10/2019 15h46

Outubro Rosa: Equipe de Saúde da Sejus desenvolve ações nas unidades prisionais femininas do Estado

No mês de outubro, a Secretaria da Justiça (Sejus) desenvolve ações de prevenção ao câncer de mama nas unidades prisionais femininas do Estado. Ao todo, 166 mulheres custodiadas, com faixa etária estabelecida pelo Ministério da Saúde, foram encaminhadas para rastreio do câncer de mama durante a Campanha Outubro Rosa. Os exames são realizados em parceria com a Associação Feminina de Educação e Combate ao Câncer (Afecc). 

O trabalho, desenvolvido pela Gerência de Saúde do Sistema Penal, em parceria com o Instituto Vida e Saúde (Invisa), inclui também a oferta do exame de colpocitologia, que identifica o câncer de colo do útero, às internas custodiadas.

“Há nove anos a Sejus conta com a parceria da Afecc para orientação do público feminino sob custódia do Estado, bem como para a capacitação dos profissionais que compõem as equipes de saúde do sistema prisional.  As ações são direcionadas para orientação tanto das pessoas privadas de liberdade, quanto para a comunidade prisional que comparece nas unidades prisionais em dias de cadastro ou visita”, explica a gerente de Saúde da Sejus, Luciana Vaneli.

A campanha Outubro Rosa no sistema prisional vai além das orientações educativas sobre o tema. Após identificação do grupo de risco nos presídios femininos, as internas são encaminhadas para a realização da mamografia. Já os exames para diagnosticar o câncer de colo do útero são ofertados regularmente durante todo ano e realizado pela equipe de atenção básica prisional que atua nos ambulatórios das unidades prisionais femininas.

Prevenção

Ao todo, 60 internas do Centro Prisional Feminino de Cariacica (CPFC) estão com data marcada para realizar a mamografia no Hospital Santa Rita, em Vitória. É neste sábado (26), que muitas internas farão o exame pela primeira vez, com foco na prevenção.

A interna Aline Pâmela Rodrigues Rosa tem 31 anos, mas devido ao seu histórico familiar, tem sido acompanhada desde cedo. “Há quatro meses, eu me auto examinei e notei um nódulo na minha mama. Procurei ajuda médica aqui na unidade prisional e, desde então, estou tendo um acompanhamento. Estou me prevenindo mais nova, porque tenho casos de câncer na família. Precisamos nos cuidar e buscar a prevenção. Sabemos que o câncer de mama, quando descoberto no início, tem alta chance de cura”, diz Aline Rosa.

 

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