A Secretaria da Justiça (Sejus) doou cerca de 200 amigurumis confeccionados no sistema prisional à Associação dos Amigos dos Autistas do Estado do Espírito Santo (Amaes). A entrega foi realizada nesta quinta-feira (25), na Loja de Brinquedos Vazia, no Shopping Vitória.

Os bonecos feitos em crochê, entre eles super-heróis, personagens de desenho animado, princesas e animais, são confeccionados por internos na Penitenciária de Segurança Máxima 1 (PSMA1), por meio do projeto Costurando um Mundo Melhor. Bolsas e nécessaires com símbolos que representam o autismo também serão entregues.

Ana Paula Fialho, voluntária da Amaes, explica que os amigurumis serão distribuídos para o bazar da instituição com a finalidade de arrecadar fundos. O material também será usado nos atendimentos terapêuticos realizados pela instituição.

“Só temos a agradecer por sermos apadrinhados pelo projeto de ressocialização da Sejus por mais um ano, nesse evento solidário que a Amaes participa no Shopping Vitória. Essa doação tem valor imensurável. Já recebemos mais de mil amigurumis do sistema prisional ao longo dos anos e eles são sucesso absoluto, deixam todos apaixonados. Toda renda arrecadada com as vendas nos ajudam com a manutenção predial da instituição, na compra de produtos de limpeza, produtos de higiene e material pedagógico. É uma doação que nos auxilia na oferta de mais qualidade de vida dos nossos autistas”, destacou Ana Paula Fialho.

No projeto Costurando um Mundo Melhor participam 140 internos custodiados na Penitenciária de Segurança Máxima 1 (PSMA1), que fica no Complexo Penitenciário Rodrigo Figueiredo da Rosa. A iniciativa integra o Programa de Ressocialização da Sejus ao promover frentes de trabalho voltadas ao artesanato e ao empreendedorismo.

Além de capacitar os participantes em uma atividade laboral, o projeto também desperta o senso de pertencimento e solidariedade, uma vez que as peças produzidas são destinadas a instituições sociais, como a Associação dos Amigos dos Autistas do Espírito Santo, entre outras entidades parceiras.

“São projetos desenvolvidos em todo o sistema prisional, onde os internos têm a oportunidade de desenvolver novas habilidades, colaborar com a comunidade e fortalecer valores humanos que contribuem para o processo de reintegração social”, destacou o secretário de Estado da Justiça, Rafael Pacheco.

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