A Secretaria da Justiça (Sejus) inaugurou nesta quinta-feira (11) a cozinha integrada à Penitenciária Regional de Barra de São Francisco (PRBSF). O espaço foi montado em estrutura modular. Os internos atuarão em frentes de trabalho para o preparo das refeições destinadas aos custodiados.

O secretário de Estado da Justiça, Rafael Pacheco, acompanhou o funcionamento da cozinha nas dependências da Penitenciária Regional de Barra de São Francisco (PRBSF) e destacou os benefícios do projeto.

“A inauguração faz parte do investimento da Secretaria da Justiça para reduzir custos e fornecer um serviço de alimentação com mais qualidade dentro das unidades prisionais do Estado. Assim evitamos atrasos com a entrega das refeições e conseguimos aumentar o nível da fiscalização dos contratos. Também geramos oportunidades para que os internos da própria unidade trabalhem em diversos postos, dentro desta estrutura, ampliando nossa política de ressocialização”, destacou Rafael Pacheco.

O contrato de alimentação foi firmado com a empresa K-Alimentação LTDA., que será responsável pelo fornecimento de, aproximadamente, 996 refeições diárias, compreendendo desjejum, almoço, lanche da tarde e jantar.  Ao todo, seis internos estão envolvidos nas frentes de trabalho, em Barra de São Francisco. Em todo o sistema prisional, são 519 presos trabalhando no preparo dos alimentos e em demais funções nas cozinhas instaladas.

Com a implantação do projeto Cozinhas Integradas nas unidades prisionais, a Secretaria da Justiça (Sejus) estima a redução de sete milhões anual com a alimentação nos presídios. A Gerência de Fiscalização e Gestão de Contratos Administrativos dos Estabelecimentos Penitenciários (Gefap) é a área responsável pelo rígido controle de fiscalização do contrato de alimentação. Os cardápios ofertados aos detentos são baseados em padrões de qualidade, elaborados e supervisionados por nutricionistas

“Com a implantação das cozinhas, temos registrado uma diminuição expressiva das irregularidades encontradas com a alimentação ofertada à população carcerária. Temos o controle e uma fiscalização mais rigorosa. Sem contar que sem a fase de transporte a comida chega com a temperatura mais alta e com a aparência muito melhor. Encerramos o ano de 2022, com 1.113 irregularidades registradas na oferta da alimentação nos presídios. Em 2023, encerramos com 390 registros e a queda tem sido considerável a cada mês, a medida que implantamos as cozinhas no interior das unidades e eliminamos o transporte das marmitas”, explica Filipe Lube, responsável pela Gerência de Fiscalização e Gestão de Contratos Administrativos dos Estabelecimentos Penitenciários (Gefap).

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