Sejus inaugura cozinha interna no Centro de Detenção Provisória de Cachoeiro de Itapemirim
Reduzir os gastos públicos e aumentar a qualidade das refeições ofertadas à população prisional. É este o objetivo da Secretaria da Justiça (Sejus) que inaugurou, no início deste mês, uma cozinha interna no Centro de Detenção Provisória de Cachoeiro de Itapemirim (CDPCI). Cerca de 480 refeições diárias são produzidas na unidade prisional.
Antes da implantação, as refeições eram transportadas pelo fornecedor da alimentação. “A produção das refeições na cozinha instalada dentro da unidade aumenta a qualidade na oferta da alimentação, reduz as irregularidades registradas com relação a temperatura dos alimentos e atrasos de entrega e permite uma fiscalização mais rigorosa do serviço. Também priorizamos a oferta de trabalho para internos da unidade prisional. Já no início da sua execução, a cozinha conta com cinco internos contratados, mas pretendemos expandir a mão de obra para 15 presos trabalhadores”, destaca Celso dos Santos Júnior, subsecretário de Estado para Assuntos Administrativos (SAA).
A empresa Alimentares Refeições Ltda. atua na unidade prisional. A ação faz parte do "Projeto Cozinhas Internas e Centralizadas", coordenado pela Gerência de Fiscalização e Gestão de Contratos Administrativos dos Estabelecimentos Penais (GEFAP).
Atualmente, o projeto já inaugurou três cozinhas centralizadas. Na Penitenciária Semiaberta de São Mateus (PSSM), onde as refeições produzidas são transportadas até o Centro de Detenção Provisória de São Mateus (CDPSM); no Centro Prisional Feminino de Colatina (CPFCOL) com produção de alimentos para a Penitenciária Semiaberta Masculina de Colatina (PSMCOL) e no Complexo de Xuri, onde a cozinha instalada na Penitenciária Semiaberta de Vila Velha (PSVV) atende às demandas da Penitenciária Estadual de Vila Velha III (PEVV III), Penitenciária Estadual de Vila Velha V (PEVV V) e Centro de Detenção Provisória de Vila Velha (CDPVV).
Outras 13 unidades prisionais contam com cozinhas internas já em operação. Desde abril deste ano, o Centro de Detenção Provisória de Guarapari (CDPG) também passou a operar com o serviço. A previsão é que até maio de 2024 todas as unidades prisionais contem com cozinhas integradas em funcionamento, o que promoverá a abertura de, aproximadamente, 180 frentes de trabalho com absorção da mão de obra carcerária.
O planejamento da Sejus é que o novo modelo de cozinhas internas em estrutura modular seja implantado no Complexo de Viana, onde serão contemplados a Penitenciária Agrícola do Espírito Santo (Paes); o Centro de Triagem de Viana (CTV); a Penitenciária de Segurança Média 1 (PSME1); a Penitenciária de Segurança Média 2 (PSME2); a Penitenciária de Segurança Máxima 2 (PSMA2) e Centro de Detenção Provisória de Viana 2 (CDPV2). Além dessas, o serviço também será ofertado no Centro de Detenção Provisória de Aracruz (CDPA); Penitenciária Semiaberta de Cariacica (PSC) e Penitenciária Regional de Barra de São Francisco (PRBSF).
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