Teatro e personagens infantis encantam visitas sociais em unidade feminina de Cariacica no Mês da Criança
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As visitas sociais realizadas no Centro Prisional Feminino de Cariacica (CPFC) ganharam um toque especial neste Mês da Criança. Peças teatrais, contação de histórias e a presença de personagens infantis transformaram os encontros entre internas e seus filhos em momentos de afeto, alegria e criatividade.
Desde o último sábado (18), as mulheres privadas de liberdade se revezam em cerca de 50 apresentações teatrais que seguem até a próxima sexta-feira (24). O projeto tem encantado as crianças visitantes e reforçado o vínculo afetivo entre mães e filhos.
Vestidas de personagens como Branca de Neve, Emília, Mulher Maravilha, Chapeuzinho Vermelho, Dory, do filme Procurando Nemo, Mickey e Minnie Mouse, Frozen e o divertido Palhaço Picolé, as internas se tornaram atrizes e transformaram o momento de visitação mais especial e divertido não só pela atuação dos personagens. É que os figurinos e brinquedos utilizados nas apresentações também foram produzidos na unidade prisional, no Ateliê Mãos Livres, espaço de trabalho e arte onde 12 internas atuam na confecção de peças em tecido e crochê.
Além das fantasias, o grupo também criou duas bonecas artesanais que se transformam em diferentes personagens durante as histórias. Feitas em tecido e enchimento, as bonecas têm uma cabeça em cada extremidade e ganham novas identidades com a troca de roupas e acessórios. Segundo a interna C.S., responsável pela costura das personagens, a criação foi pensada para tornar o momento ainda mais divertido.
“As bonecas levam alegria para as crianças. Criamos duas bonecas e cada uma representa vários personagens. Branca de Neve, por exemplo, também vira o príncipe e a vovó que entrega a maçã à princesa. Já Chapeuzinho Vermelho se transforma também no lobo mau, na vovozinha e no lenhador. Eu fico muito feliz por participar do projeto porque também recebo a visita do meu neto”, contou a interna que interpreta também a personagem Emília.
Para a diretora do Centro Prisional Feminino de Cariacica, Patrícia Castro, a ação é um exemplo do quanto a arte e o trabalho podem ressignificar trajetórias e fortalecer vínculos familiares.
“As internas se envolveram em todas as etapas desse projeto, desde a criação das fantasias e dos brinquedos no Ateliê Mãos Livres até a atuação nas apresentações teatrais. Esse engajamento também aproxima as famílias do processo de ressocialização, fortalece os laços entre mães e filhos. É um momento de emoção e aprendizado para todos nós”, destacou a diretora.
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