Unidade prisional confecciona rouparia para Hospital Geral de Linhares
O Centro de Detenção e Ressocialização de Linhares (CDRL) deu início à produção de roupas de cama que serão usadas no Hospital Geral de Linhares (HGL). Cerca de 30 internos custodiados na unidade prisional e que atuam na fábrica de costura serão os responsáveis pela confecção de 800 lençóis e 400 toalhas de banho.
Os materiais, incluindo tecidos, linhas e demais insumos, são custeados pelo Hospital Geral de Linhares. Os internos envolvidos também realizam consertos dos uniformes e rouparia da unidade de saúde.
“O Hospital Geral de Linhares conta com um setor de Lavandeira e Costura, porém, com mão de obra reduzida. A partir daí, surgiu a parceria com o Centro de Detenção Regional de Linhares. Um serviço de grande importância para todos os pacientes do hospital e os internos do CDRL, que se colocaram à disposição para contribuir com esse gesto nobre e de grande significado e empatia para com o outro”, enfatizou a diretora do Hospital Geral de Linhares, Fernanda De Carli.
O diretor do Centro de Detenção e Ressocialização de Linhares afirmou que a unidade prisional tem mão de obra qualificada. “Os internos envolvidos no projeto desenvolvem o trabalho de forma qualificada. São peças feitas com total qualidade e que serão de grande importância para o hospital que atende o município de Linhares. Eles estão inseridos em nosso programa de ressocialização e têm a oportunidade de contribuir com a sociedade durante o cumprimento da pena”, disse.
Os internos que atuam no projeto têm direito ao benefício da remição da pena, previsto na Lei de Execução Penal. Isso significa que, a cada três dias de trabalho, é possível reduzir um dia da pena.
Ressocialização
A Secretaria da Justiça (Sejus) investe em programas de ressocialização. O objetivo é preparar os internos do sistema prisional para o retorno ao convívio social, oferecendo acesso à educação, trabalho e qualificação profissional.
Para isso, são realizados inúmeros projetos nas unidades prisionais, que envolvem diversas frentes, como panificação, cozinha industrial, corte e costura, artesanatos, marcenaria, plantio e colheita de frutas, verduras e legumes, entre outras. Cerca de 5.500 internos trabalham em mais de 278 empresas, instituições ou órgãos públicos.
Além disso, 2.993 mil internos estão em salas de aula distribuídas em 33 unidades prisionais do Estado, frequentando a educação formal na modalidade Educação de Jovens e Adultos (EJA), e 2.081 detentos participam de cursos de qualificação profissional, por meio de parcerias com diversas instituições.
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