02/02/2024 17h54

Balanço Operação Mute: nenhum celular é encontrado nas unidades prisionais do Espírito Santo

Nenhum celular foi encontrado nas unidades prisionais do Espírito Santo, durante a terceira fase da Operação Mute. A ação nacional é uma iniciativa do Ministério da Justiça e Segurança Pública, por meio da Secretaria Nacional de Políticas Penais (Senappen), e tem o objetivo de eliminar a comunicação ilegal nos presídios do País.

No Espírito Santo, a ação contou com a atuação de 239 policiais penais em quatro unidades prisionais da Região Metropolitana da Grande Vitória. Com início nessa terça-feira (30) e encerrada nesta sexta-feira (02), as revistas foram realizadas no Centro de Detenção Provisória da Serra (CDPS) e no Complexo de Xuri, tendo como alvo a Penitenciária Semiaberta de Vila Velha (PSVV), Penitenciária Estadual de Vila Velha 2 (PEVV2) e o Centro de Detenção Provisória de Vila Velha (CDPVV).

Na Operação Mute realizada no Estado, 519 celas e 3.627 detentos foram revistados. O diretor-geral da Polícia Penal do Espírito Santo, José Franco Morais Júnior, destaca que o resultado da operação reflete a eficiência do sistema prisional capixaba. 

“Temos policiais penais preparados e capacitados para cuidar do sistema prisional capixaba. O resultado da Operação Mute só reforça o controle e a organização das unidades prisionais do Espírito Santo. Coibir qualquer forma de comunicação dentro dos presídios com o ambiente externo é uma importante contribuição para a segurança pública e a diminuição da violência”, disse Morais Júnior.

Ele também ressaltou que, além da operação realizada, a Polícia Penal tem como conduta e procedimento diário de coibir a entrada de materiais ilícitos dentro das unidades. Revistas são realizadas nas celas de forma rotineira e durante a entrada de visitantes. Aparelhos como portas com detector de metais, scanners corporais e câmeras de videomonitoramento auxiliam os servidores neste trabalho.

A primeira e segunda fases da Operação Mute foram realizadas em outubro e dezembro do ano passado, quando nenhum aparelho celular foi encontrado nas unidades do Espírito Santo.

O representante da Senappen, Leandro de Oliveira Carrilho, que também é policial penal federal, acompanhou a operação no Espírito Santo. “Não encontramos telefones celulares, armas ou drogas nos estabelecimentos penais do Espírito Santo. Uma realidade diferente de outros estados do País. Em 27 unidades federativas, já foram apreendidos mais de três mil telefones celulares, em todas as fases da operação. O resultado do Espírito Santo só demonstra que o sistema prisional capixaba é uma referência, e que tem uma Polícia Penal preparada e com alto nível de profissionalismo”, salientou Carrilho.

Informações à Imprensa:
Assessoria de Comunicação da Sejus

Sandra Dalton/ Paula Lima

(27) 3636-5732 / 99933-8195/ (27) 99241-7856

imprensa@sejus.es.gov.br

 

 

 

 

Tópicos:
Notícia
2015 / Desenvolvido pelo PRODEST utilizando o software livre Orchard