Seis internos do projeto “Tocando Liberdade”, da Penitenciária Estadual de Vila Velha (PEVV V), participaram de uma apresentação musical na igreja Missão Praia da Costa, mesmo município, neste domingo (09).

A apresentação contou com a presença do diretor adjunto da unidade prisional, Rodrigo Mariani; do presidente da Associação dos Magistrados do Espírito Santo (Amages), juiz Daniel Peçanha Moreira; e do representante da igreja que presta assistência religiosa em penitenciárias, Célio Antonio Toniato.

Durante a programação, membros e visitantes da igreja acompanharam o momento de adoração, em que os internos tocaram violão e cantaram louvores, além da leitura bíblica e reflexão, realizada pelo pastor Simonton Araújo.

A participação dos internos na cerimônia foi promovida por membros da congregação Missão Praia da Costa, que são voluntários no trabalho de assistência religiosa realizado nas unidades prisionais, por meio do Grupo de Trabalho Interconfessional do Sistema Prisional (Ginter). 

Tocando Liberdade

Criado em maio de 2017, na Penitenciária Estadual de Vila Velha (PEVV V), o projeto “Tocando a Liberdade” oferece oficinas de violão e canto aos detentos da unidade. Atualmente, 22 internos participam do projeto, promovido pela Gerência de Educação e Trabalho da Secretaria de Estado da Justiça (Sejus).

Segundo o coordenador do curso de violão e canto, o psicólogo Ciromar Loureiro da Silva, os detentos são convidados a conhecer uma nova perspectiva de relacionamento consigo mesmo e com o mundo por meio da música.

“O projeto Tocando a Liberdade tem sido reconhecido como instrumento de estímulo ao desenvolvimento de habilidades sociais, autoestima e autovalorização na constante busca pela reintegração social de seus componentes”, destacou o Ciromar.

O diretor adjunto, Rodrigo Mariani, ressaltou que a unidade prisional também desenvolve outras atividades, buscando a ressocialização dos internos e a humanização na aplicação da pena. “Além das aulas de violão e música, os reeducandos participam de oficinas de customização de roupas e oficinas de pintura do projeto Mãos que Falam", explicou Mariani. 

O projeto tem como objetivo potencializar as habilidades artísticas de internos do sistema prisional capixaba, bem como auxiliar no resgate da autoestima dos detentos e contribuir para a melhoria da qualidade de vida deles ainda em cumprimento da pena. Busca, ainda, humanizar os espaços coletivos das unidades prisionais.

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