13/08/2015 14h14 - Atualizado em
14/03/2016 17h06
Detentos do semiaberto realizam mudanças, reformas e limpeza em prédios públicos
Internos da Penitenciária Semiaberta de Cariacica (PSC) realizaram vários serviços como limpeza, reforma e construção em prédios da administração estadual nos últimos meses.
O grupo é formado por detentos que possuem experiência na área da construção civil e também por aqueles que participaram de cursos de qualificação profissional ofertados pela Secretaria de Estado da Justiça (Sejus) e, com a oportunidade de trabalho, estão colocando em prática o que aprenderam em sala de aula.
Uma das obras que teve a participação dos internos foi a reforma do prédio onde são realizadas as audiências de custódia, no Complexo de Viana. Doze internos trabalharam na obra, que durou cerca de 45 dias. Foram construídas duas celas e reformadas salas, além de uma cozinha e dois banheiros.
Uma equipe de detentos também ajudou a fazer a mudança do Almoxarifado Central da Sejus, em Vitória. Ele funcionava em Jucutuquara e passou para o bairro Itararé. Os internos fizeram a limpeza total e a revitalização da área externa do almoxarifado, além da reforma e da adaptação do galpão, com execução de serviços de elétrica, hidráulica, pintura e construção civil.
Um grupo de cinco internos também realizou serviços de alvenaria e reforma, pintura, elétrica, montagem de divisórias, adaptação de salas e obras na cozinha da sede da Sejus, no Centro de Vitória. Dez internos também fizeram mudanças da sede administrativa do Instituto de Atendimento Socioeducativo do Espírito Santo (Iases).
Além dos trabalhos para a própria Sejus, os detentos também atenderam a outras secretarias estaduais. Em parceria com a Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) foi feita a limpeza e a recuperação da área do Hospital Estadual Infantil de Vitória. Outros serviços como limpeza do Almoxarifado Central da Sesa e mudanças na sede administrativa também foram executados.
Com o trabalho, os internos garantem o benefício da remição da pena, abatendo um dia de pena a cada três trabalhados. Eles também recebem um salário mínimo como remuneração pelos serviços, conforme estabelecido pelo Programa de Pagamento ao Trabalhador Preso.
O grupo de detentos é coordenado pela Diretoria de Engenharia e Arquitetura da Sejus. "Essa é uma atividade que permite aos internos exercer o aprendizado dos cursos e ganhar experiência para se reinserirem no mercado de trabalho após o cumprimento da pena. Além disso, essa iniciativa gera economia aos cofres públicos", explicou o subsecretário de Controle e Suporte da Sejus, Ailton Xavier.
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Texto: Thaís Brêda