05/09/2014 11h03 - Atualizado em 02/03/2016 17h06

Empresas de Linhares e Vila Velha contratam mão de obra de internos do sistema penitenciário

Mais duas empresas passarão a absorver a mão de obra de presos que cumprem pena no regime semiaberto. Os convênios entre as empresas e a Secretaria de Estado da Justiça (Sejus) foram assinados na terça-feira (02). No total, onze internos serão contratados. Um atuará na fabricação de embalagens e outros dez trabalharão como auxiliares de montagem e instalação de esquadrias de alumínio.
 
Com a assinatura dos convênios com a Seta Embalagens e a Med Box Indústria de Alumínio, localizadas em Linhares e em Vila Velha, os internos selecionados trabalharão de segunda a sexta-feira, totalizando a carga horária de 44 horas, e receberão uniforme, alimentação e transporte.
 
Além disso, esses reeducandos serão remunerados com um salário mínimo e serão beneficiados com a remição da pena assegurada por lei. Dessa forma, a cada três dias trabalhados, um dia de pena é reduzido.
 
Para que sejam contratados, os internos passam por rigorosa avaliação e só são selecionados aqueles que cumprem requisitos exigidos pela Sejus, como ter escolarização, ter desenvolvido trabalhado voluntário em atividades de apoio à unidade, ter demonstrado interesse pelo trabalho, ter conduta carcerária e qualificação profissional exigida para a função.
 
E as empresas que absorvem esse tipo de mão de obra também recebem vários benefícios. São eles: contratação da mão de obra do preso fora do regime da Consolidação das Leis Trabalhistas (CLT); isenção de pagamento de férias, 13º salário, FGTS, multa rescisória, entre outros tributos; facilidade de reposição ou substituição de mão de obra; pagamento de no mínimo um salário mínimo vigente; supervisão e fiscalização do trabalho dos presos realizada periodicamente por um fiscal da Sejus; isenção de despesas com locação de imóvel, água e luz, caso a empresa decida implantar a oficina de trabalho dentro de uma unidade prisional.

 
Trabalho
 

Hoje, 243 empresas capixabas empregam 2.520 mil detentos, tanto dentro quanto fora das unidades prisionais capixabas. Desta forma, mais internos adquirem experiência e são qualificados para continuarem no mercado de trabalho, assim que alcançarem a liberdade.
 
Entre as tarefas desenvolvidas destacam-se produção de estofados, confecção de blocos de concreto, plantação de mudas de eucalipto, construção civil, serviços gerais, além de finalização e acabamento de confecção, entre outras.

 

Informações à Imprensa:
Assessoria de Comunicação – Sejus
Rosana Figueiredo
(27) 3636-5732
imprensa@sejus.es.gov.br
rosana.figueiredo@sejus.es.gov.br
Twitter: @SejusES

2015 / Desenvolvido pelo PRODEST utilizando o software livre Orchard