15/09/2021 16h49 - Atualizado em 15/09/2021 16h53

Escola Penitenciária (Epen) promove Curso de Atendimento Pré-hospitalar Tático

A Escola Penitenciária do Espírito Santo (Epen), vinculada à Secretaria da Justiça (Sejus), iniciou, nesta quarta-feira (15), o Curso de Atendimento Pré-Hospitalar (APH) Tático, com o objetivo de qualificar e aperfeiçoar servidores que atuam nas unidades prisionais e diretorias especializadas da Sejus. Participam da capacitação 29 inspetores penitenciários, além de um policial rodoviário federal.

 

Com carga horária de 16 horas, o curso prepara operadores de segurança pública para salvar vidas, conjugando disciplinas de primeiros socorros com ações táticas. O treinamento oferece ao aluno condições de atender uma vítima, no momento exato do acontecimento da lesão, em que o tempo de espera por um suporte avançado de saúde se faz inviável e ineficaz.

 

Para o diretor da Escola Penitenciária (Epen), Sostenes Araujo, o curso de APH Tático é importante para qualificar os servidores para o trabalho em ambientes hostis, para eventuais intervenções e uso da força, onde policiais e terceiros possam ser feridos.

 

“A Escola está empenhada em conscientizar os servidores da necessidade de buscar capacitação e aperfeiçoamento para os desafios do dia a dia. O papel da Epen é o de atuar com excelência e responsabilidade na formação e capacitação de servidores e temos trabalhado para expandir a oferta de conhecimento a todos os servidores penitenciários com a finalidade de qualificar cada vez mais o trabalho no sistema prisional”, destaca.

 

Qualificação

Tiago Loureiro é inspetor na Penitenciária de Segurança Máxima 1 e participa do treinamento realizado na Epen. Ele, que já foi motorista socorrista do Samu pelo período de 10 anos, explica que o curso é fundamental para atuar em situações adversas em que o atendimento pré-hospitalar é necessário até a chegada do socorro médico.

 

“Participar do curso agrega e aperfeiçoa nossos conhecimentos na área. E, além disso, o APH é voltado para o atendimento policial. Podemos viver no nosso cotidiano situações em que técnicas básicas de socorro podem salvar uma vida. Já pude ajudar muita gente em ocorrências dessa natureza em diversos locais, seja dentro da penitenciária, na rua, e até servidores que se envolveram em acidentes. Nessas ocasiões, foi necessário usar técnicas adequadas de socorro”, afirma Loureiro.

 

O inspetor Giuliano Alencaster, da Penitenciária Semiaberta de Cariacica, ressalta que o aprendizado será de extrema importância para todas as áreas, seja profissional, seja pessoal. “Participar do curso de APH envolve o bem maior do ser humano que é a vida. É uma capacitação que agrega conhecimento e que irá qualificar nossas ações não só no ambiente de trabalho, bem como no dia a dia, no ambiente familiar, por exemplo.  Ter um curso desse nível ofertado pela Escola Penitenciária é excelente para nós, pois não precisamos buscar essa capacitação fora do nosso Estado”, frisou.

 

O curso é conduzido pelo operador da Coordenadoria de Recursos Especiais (Core) da Polícia Civil, Roberto Alves Silveira Martins, especialista em APH de Combate pelo Comitê Brasileiro de Atendimento Pré-hospitalar de Combate. As disciplinas trabalhadas no treinamento incluem: Balística Terminal: explicação de incapacitação e letalidade comparativa de calibres e pontas; Proteção Balística, tipos e aplicação; Torniquete, Preenchimento de feridas, Bandagens, Vias aéreas e Respiração, Intervalo, Transporte e Calor; Planejamento de Evacuação; Carrossel; Resgate de Policial Ferido; entre outros.

 

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