06/11/2014 10h00 - Atualizado em 18/03/2016 15h02

Escolas recebem bolas e redes produzidas por internos do sistema prisional

Mais sete escolas estaduais e municipais do interior do Espírito Santo receberam bolas e redes produzidas por internos do sistema prisional capixaba. A doação do material esportivo ocorreu na terça-feira (04).
 
Ao todo, foram distribuídos kits contendo bolas e redes de futsal, voleibol e handebol, totalizando 200 bolas e 28 redes. A ação foi coordenada pela equipe de Projetos Especiais da Secretaria de Estado da Justiça (Sejus), com o apoio de Dioclécio dos Reis, diretor adjunto da Penitenciária Estadual de Vila Velha III, onde funciona a fábrica de bolas.
 
Foram contempladas as escolas EEFM Afonso Cláudio e EEEFM Maria de Abreu Alvim, em Afonso Cláudio; EEEFM Pedreiras e CMEI Jutta Batista da Silva, em Pedra Azul, Domingos Martins; EEEFM Joaquim Caetano de Paiva e EEEFM Luiz Jouffroy, em Laranja da Terra; além da EMEB João Domingos Fassarela, em Vargem Alta.
 
As doações das bolas e redes produzidas pelos internos começaram em junho deste ano. Nesse período, foram contempladas 15 escolas e uma instituição social, localizadas em Vila Velha, Vitória, Viana e Cariacica.
 
A intenção da Sejus é doar o material esportivo às escolas e instituições filantrópicas e sociais, a fim de proporcionar lazer e estimular crianças e adolescentes a desenvolverem a prática de esportes.
 
"Só temos a agradecer pelas doações. Creio que as bolas contribuirão com o desenvolvimento das atividades esportivas na escola e ajudarão no processo de ressocialização dos detentos", afirmou a diretora da EEEFM Pedreiras, Elizabeth Drumond Ambrosío Filgueiras.
 
De acordo com a gerente de Educação e Trabalho da Sejus, Regiane Kieper do Nascimento, a etapa de entrega das bolas é uma fase importante para a ressocialização dos internos que confeccionam os materiais esportivos. "Com as doações, podemos demonstrar à sociedade que o reeducando pode produzir algo e contribuir para a melhoria educacional de muitos alunos da rede pública", explicou.
 

Pintando a Liberdade
 

As bolas e redes foram produzidas pelos internos que participam do projeto 'Pintando a Liberdade'. A inciativa existe desde 2010 e busca a ressocialização e a profissionalização dos presos, com a utilização dessa mão de obra para produção de material esportivo.
 
Hoje, 100 internos, de várias unidades de Vila Velha e Viana, desenvolvem atividades de corte, estampa e costura de bolas, além de confecção de redes. Os internos que trabalham na produção de bolas e redes são remunerados e possuem o benefício de remição de pena, ou seja, a cada três dias trabalhados, um dia da pena a ser cumprida é reduzido.
 

 
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Texto: Aline Pagotto

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