Mais estudantes estiveram no Centro de Detenção e Ressocialização de Linhares (CDRL) e no Centro de Triagem de Viana (CTV) para conhecer o funcionamento desses espaços, mantidos pela Secretaria de Estado da Justiça. Na última semana, 100 estudantes que cursam Direito visitaram as duas unidades e tiveram a oportunidade de conhecer um pouco sobre o sistema prisional capixaba.

Em 2015, cerca de 800 estudantes universitários visitaram unidades prisionais do Estado, na Grande Vitória e no interior. Desde o início do ano, dez penitenciárias e centros de detenção provisória receberam 22 visitas técnicas, de estudantes que cursam Direito, Psicologia, Administração, Serviço Social e Gestão em Segurança.

Na última sexta-feira (03), 30 universitários do 8° período do curso de Direito da Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes) visitaram o Centro de Triagem de Viana. Os alunos foram orientados pelo professor Sérgio Ricardo.

Os estudantes foram recepcionados pela direção da unidade e conheceram os setores técnicos e administrativos. Os alunos também tiveram a oportunidade de conhecer a Central Integrada de Atendimento Inicial à Pessoa Presa (CIAIPP), onde estão sendo realizadas as audiências de custódia.

Para o diretor do Centro de Triagem, Rodrigo Lopes Loyola, a visita foi de grande importância. "Por meio da visita, os alunos viram de perto os trabalhos realizados na unidade prisional. Além de conhecerem um pouco mais sobre como ocorre a audiência de custódia", comentou.

 

 
Já o Centro de Detenção e Ressocialização de Linhares recebeu um grupo de 70 alunos do 1° período do curso de Direito da Faculdade Pitágoras, do município. Durante a visita, eles tiveram a orientação do professor Victor Guedes e foram conduzidos pela direção da unidade.

Os visitantes conheceram os setores administrativos, a biblioteca e as salas de aula, onde os internos estudam. Eles também tiveram a oportunidade de conversar com um grupo de detentos que contaram um pouco da experiência dentro da unidade prisional, a expectativa de vida para quando alcançarem a liberdade e sobre o processo de ressocialização.

"Esta experiência é muito importante para que os futuros profissionais de Direito conheçam os trabalhos realizados na penitenciária. Eles poderão levar o conhecimento por toda a vida acadêmica e propagar informações positivas à sociedade", comentou o diretor da unidade, Vinícius de Mendonça Narciso.