Iases e Sejus compartilham experiências sobre assistência religiosa
A equipe da Subgerência de Escolarização e Espiritualidade recebeu a assistente social responsável pelo setor de Assessoria de Assistência Religiosa da Secretaria da Justiça (Sejus), Maria Jovelina Debona, para estreitar as relações institucionais e promover um intercâmbio de conhecimentos acerca do trabalho desenvolvido no âmbito da espiritualidade no sistema prisional.
A reunião realizada no último dia 28 de julho foi o segundo encontro promovido entre os representantes dos órgãos para conhecer desde a história da institucionalização desse serviço na Sejus, bem como seus desafios e avanços. Segundo a responsável pela Subgerência de Escolarização e Espiritualidade, Ana Carolina Lemos Macal, o encontro foi muito relevante. “Jovelina tem um conhecimento ímpar na dimensão conjuntural e política sobre o processo de amadurecimento da assistência religiosa enquanto política pública e poderemos construir outras possibilidades com essa experiência e com a troca proposta”, afirmou.
Durante a reunião, destacou-se a singularidade do Estado do Espírito Santo de ter uma organização e controle específicos dos grupos religiosos envolvidos no atendimento ao sistema penitenciário. Maria Jovelina Debona destacou a importância da assistência espiritual para as pessoas que estão em cumprimento de medidas socioeducativas e privados de liberdade.
"Trabalhar a espiritualidade no ambiente de prisão é, sem dúvida, uma importante ferramenta de reintegração. Não falamos aqui de religião, mas sim de compartilhar ensinamentos e experiências que permitem pensar na espiritualidade como forma de transformação de vidas. A assistência religiosa busca promover o equilíbrio, a isonomia e o respeito à diversidade religiosa para que cada indivíduo exerça sua fé de forma individualizada e respeitada”, disse.
Ana Carolina Lemos Macal contou que o primeiro encontro foi realizado no ano de 2019 e, em razão do tempo decorrido, a subgerente achou interessante conhecer novas metodologias que estão sendo utilizadas.
“O compartilhamento de vivência e a experiência nesta área agrega conhecimento para todas nós, pois a características e entraves se assemelham muito, o tratamento dado em muitos casos se desenvolve de forma similar, mesmo num contexto e públicos diferentes, contudo essa temática ainda demanda olhares garantidores de direitos e de humanização do atendimento”, informou a assistente social e técnica de Referências em Espiritualidade no Iases, Daniele Bragança.
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