22/11/2018 18h01 - Atualizado em 22/11/2018 18h05

Instituições recebem doações de milho produzido por detentos de Viana

Trinta e nove caixas de espigas de milho produzidas por internos da Penitenciária Agrícola do Espírito Santo (Paes) foram doadas, nesta semana, para seis instituições da Grande Vitória.

A entrega das caixas, contendo em média de 70 a 100 espigas de milho-verde, foi realizada na própria penitenciária, acompanhada pela diretora Leizielle Marçal. As instituições foram informadas da doação por meio da equipe do Serviço Social da Paes.

Foram beneficiados o Instituto Família Feliz, de Viana; a Sociedade Assistência à Velhice Desamparada, de Vitória; o Asilo Avedalma Lar de Idosos e a Associação Resgatando Vidas Missões e Artes, em Cariacica. As obras sociais Gabriel Delanne (Osgade) e Cristo Rei, ambas de Cariacica, também foram contempladas.

Além da entrega da doação, na segunda-feira (19), a unidade recebeu a visita de 12 crianças de um abrigo de Cariacica, acompanhadas de um educador e de uma psicóloga. Durante a visita, as crianças receberam carrinhos e bonecas confeccionados pelos internos, conheceram a estufa onde os internos cultivam mudas de plantas, pescaram no lago e, além do milho doado, elas também puderam levar os peixes que foram pescados.

Para a psicóloga Roberta Ingrid Schimitberger, a visita e o momento de descontração no local foi muito bom, tanto para ela quanto para as crianças. “Foi maravilhoso! O ambiente é diferente e mais leve. Tenho certeza que as crianças gostaram. Pretendemos retornar em uma próxima oportunidade”, destacou.

Os produtos cultivados na horta da unidade prisional são doados a obras sociais e instituições de caridade. De acordo com a diretora da Paes, Leizielle Marçal, “a intenção é possibilitar que o detento repare o dano causado à sociedade e também estimular o altruísmo como um fator de preparação para a reintegração à sociedade”.

Seleção e remição        

Os internos que trabalham na horta da Penitenciária possuem experiência em horticultura e conhecem as técnicas de manipulação da terra e das sementes em geral. Antes do plantio, eles também recebem orientações profissionais, por meio de cursos ministrados na unidade prisional.

O grupo de oito internos trabalha de forma voluntária, mas tem direito à remição da pena. Três dias de trabalho representam um dia menos na pena a ser cumprida.

 

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