As mulheres que cumprem pena no Centro Prisional Feminino de Colatina (CPFCOL) e na Penitenciária Feminina de Cariacica (PFC) participaram de uma programação em comemoração ao Dia das Mães, celebrado no domingo (14).

Em Cariacica, 165 detentas assistiram, na última sexta-feira (12), à peça de teatro “Socorro! A mamãe pifou”. A peça, coordenada por Keillyane Amaral, foi apresentada por atores do Ministério de Artes Seed, de Cariacica, e retrata de forma leve e divertida a história de uma mãe que precisa se desdobrar para cumprir os afazeres domésticos, cuidar dos filhos e outras tarefas de rotina. O grupo se apresenta de forma voluntária em igrejas, abrigos e outros locais.  

Estiveram presentes na apresentação a diretora da PFC, Mara Lúcia de Paula, a equipe técnica e os inspetores penitenciários da unidade prisional. “Além da descontração, a peça proporcionou um momento de reflexão para as internas, criando um senso de responsabilidade e de reavaliação de atitudes”, destacou a diretora.

Em Colatina, 90 detentas também assistiram a uma peça de teatro em homenagem ao Dia das Mães, na última sexta-feira (12), na escola da unidade. Quinze internas atuaram na peça e os professores acompanharam a apresentação.

Já no sábado (13), todas as internas da unidade participaram de um culto, conduzido pelo pastor Elison Serafim, da Igreja Universal do Reino de Deus, e pela voluntária Maria de Lourdes Pereira dos Santos, da Assembleia de Deus Ministério de Madureira. O evento religioso foi realizado no pátio de visitas da unidade e contou, ainda, com a presença de familiares das detentas.

Ao final do culto foi realizada uma confraternização e houve a entrega de chaveiros em formato de coração para as mães das internas. Os presentes foram confeccionados pelas detentas que participam do Projeto Doando Sorrisos, desenvolvido desde setembro do ano passado na unidade.

Para a diretora do Centro Prisional, Maria Aparecida de Freitas de Albuquerque, “momentos como esse são de fundamental importância para a ressignificação e valorização das internas, bem como para a manutenção do vínculo familiar, laço tão importante para quando as mesmas retomarem sua liberdade”.

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Texto: Bruna Pereira