31/07/2019 16h12 - Atualizado em 31/07/2019 16h54

Internos da PEVV5 levam música a evento empresarial

Internos da Penitenciária Estadual de Vila Velha 5 levaram música para a III Semana de Combate ao Acidente de Trabalho, evento promovido na última sexta-feira (26), pela empresa Realcafé, conveniada à Secretaria de Estado da Justiça (Sejus) na oferta de trabalho ao preso. Eles fazem parte do projeto “Tocando a Liberdade”, desenvolvido na unidade prisional como ferramenta de reintegração social.

Durante o evento, músicas cantadas e entoadas no violão como “Tocando em Frente”, de Almir Sater, “Sinônimo”, de Zé Ramalho, “Trem Bala” de Ana Vilela e “É preciso saber viver”, do Titãs, “Era uma Vez”, de Kell Smith, fizeram parte do repertório apresentado. 

Alexsandro Luiz Erler, Técnico de Segurança do Trabalho da Realcafé, ressalta que a empresa  participa do Programa de Ressocialização pelo trabalho e acredita na mudança que essas ações promovem. “O desejo de contribuir ainda mais com a ressocialização, promovendo uma apresentação do grupo musical formado pelos internos do Espírito Santo, surgiu na cerimônia de entrega do Selo de Ressocialização 2018. Motivados por esse desejo, convidamos o projeto musical Tocando a Liberdade para abrilhantar o fechamento da III Semana de Combate ao Acidente de Trabalho, evento pelo qual refletimos e reforçamos nossos valores, com o objetivo de incluir os detentos ao nosso meio e mostrar a importância da inclusão”, destaca.

Finalista do Prêmio Humaniza 2017, atualmente, o projeto Tocando a Liberdade é coordenado pelo setor de Psicologia da unidade prisional e deve encerrar este ano com 30 internos participantes. Por meio da música, a proposta tem se firmado como uma nova perspectiva de vida para os internos que cumprem pena na PEVV5, também mediada pelo respeito e solidariedade.

“O projeto ‘Tocando a Liberdade’ se destaca como instrumento de estímulo ao desenvolvimento de habilidades sociais, autoestima e a autovalorização na constante busca pela reintegração social de seus participantes. A PEVV V desenvolve, também, outras atividades, buscando a ressocialização do indivíduo e a humanização na aplicação da pena. Neste sentido, além das oficinas de violão e músicas, os reeducandos são contemplados com oficinas de customização de roupas, artes em crochês e estímulo a criatividade através de pintura em tela, ligadas ao projeto ‘Mãos Que Falam’, destaca o diretor adjunto da unidade, Rodrigo Mariani.

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