22/12/2016 12h06 - Atualizado em 22/12/2016 12h11

Internos do sistema prisional comemoram Natal

Nos últimos dias, internos do sistema prisional capixaba participaram de cultos e confraternizações de final de ano nas unidades. A programação contou com a participação de servidores e familiares dos detentos.

Na Penitenciária Semiaberta de Cariacica (PSC), a confraternização de final de ano foi realizada no último sábado (17). Participaram 150 internos e 275 familiares. A decoração da quadra poliesportiva, onde ocorreu a comemoração, foi feita por internos que participam de um projeto de artesanato na unidade.

Durante o evento, o público assistiu a uma cantata de Natal, que contou com 65 integrantes da Igreja Batista de Rosa da Penha, Campo Grande, e foi coordenada pelo músico Tieles César Santana. Após a cantata, foi realizado um culto, conduzido pelo pastor José Raimundo de Oliveira e pelo obreiro Luiz Dias da Silva, da Igreja Universal do Reino de Deus, que prestam assistência socioespiritual aos internos da unidade.

O evento foi encerrado com uma confraternização entre detentos, familiares e servidores, e com a entrega de presentes confeccionados pelos internos às crianças que estavam presentes.

O diretor da unidade, Adriano Lúcio Silva, ressalta que a confraternização contribui para a aproximação entre familiares e internos. “Nosso trabalho é preparar os internos para o retorno à sociedade e o fortalecimento dos vínculos familiares é importante para o futuro deles”. 

Já na Penitenciária Semiaberta Masculina de Colatina (PSMCOL), a comemoração foi realizada na última sexta-feira (16) e contou com a participação de 87 internos e 40 familiares, além de voluntários que prestam assistência socioespiritual aos detentos.

O público assistiu a uma palestra com o tema “Liberdade com Responsabilidade”, ministrada pela professora Eliete Roldiz, diretora pedagógica da Faculdade Castelo Branco. Também foi realizado um momento de reflexão bíblica sobre o Natal. A parte musical ficou a cargo do grupo Dom, formado por integrantes do centro Espírita Alexandre Drumond.

O diretor da Penitenciária, Dantas Campostrini Vieira, destaca que o evento teve como objetivo “propor aos internos uma reflexão para mudança de comportamento e para buscar um novo sentido às vidas deles, além de proporcionar um momento de encontro com os familiares”.    

No Centro Prisional Feminino de Cachoeiro de Itapemirim (CPFCI), 76 internas participaram de um culto ecumênico na sexta (16), ministrado por um grupo de voluntários que prestam assistência socioespiritual na  unidade.

Segundo a diretora do Centro Prisional, Leida Maria Ayres, o evento “foi um momento muito importante para o fortalecimento espiritual das detentas e levou um pouco do espírito natalino para elas”.

A Penitenciária de Segurança Média de Colatina (PSMECOL) também realizou um encontro religioso que contou com a participação de 120 pessoas, entre internos, familiares e voluntários que prestam assistência socioespiritual na unidade. O evento ocorreu na última semana e contou com culto e apresentações musicais do coral dos internos e de um grupo de teatro formado por detentos.

O diretor da unidade, Emídio José Venturim, destaca que a assistência socioespiritual é uma ferramenta importante para a ressocialização dos internos. “A religião proporciona uma nova consciência e contribui para que os internos mudem seus valores e possam retornar à sociedade com uma nova visão”. 

Na Penitenciária Estadual de Vila Velha I (PEVV I), foi realizada uma missa de Natal, na segunda-feira (19), que contou com uma encenação do nascimento de Jesus. A celebração foi conduzida pelo diácono Levi dos Ramos Rodrigues, da Paróquia São Francisco de Assis, de Itapoã, Vila Velha, e por uma equipe da pastoral carcerária que presta assistência socioespiritual na unidade.

Participaram da missa, 60 internos e 60 familiares, além de servidores da unidade. A banda Manancial Puro, formada por internos da unidade, se apresentou durante a missa, tocando canções natalinas. O diretor da unidade, Waldoece Apolori Costa Junior, disse que “a religião é de suma relevância na mudança de comportamento dos detentos, pois resgata princípios e trabalha a valorização da vida e o amor ao próximo”.

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