Mãe e filha dividem a importante missão de atuar no sistema prisional capixaba
Há 12 anos, Elizangela Santos de Oliveira atua no sistema prisional capixaba. A profissional, que trabalhava em um escritório de contabilidade, mudou sua carreira em 2007, quando começou a trabalhar no Presídio de Segurança Máxima II.
Desde então, foi aprovada em processo seletivo como inspetora penitenciária no regime de designação temporária e, em 2012, em concurso público para o cargo em no regime efetivo. Nesse período, atuou em diversas funções e unidades.
O sistema penitenciário se tornou uma grande inspiração para a família dessa profissional. Quando ela ingressou nesse meio, sua filha, Chelsea Genevieve de Oliveira Moraes, tinha apenas 13 anos. Cresceu vendo a mãe se realizar profissionalmente e fazendo parte das mudanças do sistema prisional.
A paixão pela profissão passou de mãe para filha. Chelsea, hoje, também é inspetora penitenciária. Aprovada no concurso público de 2012, desde 2015 atua na mesma unidade que sua mãe começou a carreira.
A admiração com o Sistema Penitenciário fez Elizangela cursar uma graduação em Direito, seguida de pós-graduação em Direito Penal e Processo Penal. A filha seguiu o mesmo caminho. Elizangela relata que sua maior motivação é fazer parte de um sistema penitenciário que não está só preocupado com a guarda e custódia de pessoas presas, mas também com a ressocialização.
“O Estado está investindo cada vez mais em programas de reinserção social, oportunizando à pessoa presa uma chance de começar de novo, mas em um novo caminho. A minha crença na recuperação do ser humano me faz acreditar que tudo isso é possível. Por isso, incentivei a minha filha a ser Inspetora Penitenciária”, destaca a inspetora-mãe.
Inspiração passada de mãe para filha
Chelsea confirma que a mãe foi sua grande inspiração na escolha profissional. “Pela minha mãe, eu vi que o sistema penitenciário não é o ambiente hostil e aterrorizante que muitos pensam. O sistema penitenciário capixaba é conhecido nacionalmente como um exemplo de gestão na guarda e custódia de pessoas presas e por seus servidores qualificados e competentes no exercício de suas funções”, disse.
Mãe e filha integram o quadro de profissionais que atuam diariamente em uma das 35 unidades prisionais no Espírito Santo, que são coordenadas pela Secretaria de Estado da Justiça (Sejus). A pasta tem a missão de aplicar a Lei de Execução Penal de forma humanizada, garantindo a segurança do Estado e de todos os envolvidos no ambiente prisional, proporcionando à pessoa privada de liberdade, condições dignas de reintegração social.
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