16/03/2023 08h47

Mulheres são chefes de equipe em penitenciária de segurança máxima

Na Penitenciária de Segurança Máxima 2 (PSMA2), no Complexo de Viana, unidade prisional destinada a presos considerados de alta periculosidade, duas policiais penais se destacam pela liderança em um ambiente marcado pela presença masculina. As servidoras Fernanda Marcela da Silva Uliana e Pâmella Monteiro dos Santos são as únicas mulheres da unidade que exercem a função de Chefe de Equipe, tarefa de grande responsabilidade que requer preparo, conhecimento técnico e operacional.

Policial penal do concurso de 2012, Pâmella Monteiro dos Santos atua na PSMA2 desde 2016. Segundo ela, a função da mulher na unidade é a mesma desempenhada pelos demais servidores. “A PSMA2 é composta, em sua maioria, por homens. Uma inspetora faz todas as atividades que um inspetor homem faz. Como, por exemplo: subir muralha durante o plantão, sair em escolta de presos, participar de procedimento de banho de sol, relatar ocorrências e procedimentos que acontecem no plantão em livro de ocorrência, zelar pela segurança da sociedade, entre outras funções”, explica Pamella.

Segundo ela, a função da Chefe de Equipe é coordenar todas essas atividades. “Como Chefe de Equipe, coordenamos todas as ações desempenhadas por dezenas de profissionais que atuam na unidade. Posso dizer que não tenho problemas com ninguém pelo fato de ser mulher, falo isso também em relação aos presos e seus familiares, por quem sou respeitada pelo trabalho desenvolvido. Além de todas as atividades diárias, preciso também manter a ordem e a disciplina na unidade prisional, a integridade física dos presos e buscar a ressocialização desses indivíduos. É uma tarefa complexa, mas quando a gente faz o que gosta, o trabalho é recompensador”, enfatiza Pâmella Monteiro dos Santos.

Desde 2019, Fernanda Marcela da Silva Uliana está lotada na PSMA2. Ela, que ingressou na Sejus em 2014, já passou por diversas unidades prisionais e, apesar de estar em uma penitenciária masculina, afirma que a diferença de gênero não interfere na função desempenhada.

“Apesar de ser uma unidade masculina e com presos de alta periculosidade, temos na unidade prisional uma organização que já é estabelecida e consolidada. Temos o papel de continuar mantendo a ordem e a segurança, cumprindo as demandas com excelência. Somos tratadas com respeito por nossos colegas de trabalho, sem diferenças, assim como tratam os demais chefes”, ressalta.

Para a servidora, atuar na Penitenciária de Segurança Máxima 2 é uma grande realização profissional. “Estar  na posição de Chefe de Equipe, além de grande responsabilidade, é para mim uma honra. Quando aceitei este desafio foi com o intuito de aprender e evoluir como profissional e por confiar também na direção da unidade prisional que está há tantos anos fazendo uma ótima gestão e que torna o trabalho diário mais leve, fácil de cumprir as atribuições do dia a dia”, pontua Fernanda Marcela da Silva Uliana.

“Nós temos duas chefes de equipe que alcancaram, por merecimento, o cargo que ocupam, se destacando como as melhores para exercer essa função não só de chefia, mas de liderança também. Elas se destacaram entre homens e mulheres por serem diferenciadas e estarem cumprindo com as necessidades que um presídio de segurança maxima requer”, ressalta o diretor da Penitenciária de Segurança Máxima 2 (PSMA2), Bruno Pompermayer  Gusman.

A equipe de segurança da Penitenciária de Segurança Máxima 2 também conta com o apoio da policial penal, Silvinha Martins de Oliveira Firme, que atualmente está lotada na Subsecretaria de Ressocialização, mas que atua na unidade prisional em plantões operacionais.

 

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