Balanço Operação Mute: nenhum celular é encontrado nas unidades prisionais do Estado
Nenhum celular foi encontrado nas unidades prisionais do Espírito Santo, durante a quinta fase da Operação Mute. A ação nacional é uma iniciativa do Ministério da Justiça e Segurança Pública, por meio da Secretaria Nacional de Políticas Penais (Senappen), e tem o objetivo de eliminar a comunicação ilegal nos presídios do País.
No Espírito Santo, policiais penais ainda atuaram na recaptura de foragidos. A ação contou com a atuação de 212 policiais penais em três unidades prisionais da Região Metropolitana da Grande Vitória. Com início nessa quarta-feira (24) e encerrada nesta sexta-feira (26), as revistas foram realizadas na Penitenciária Estadual de Vila Velha V (PEVV V), Penitenciária Estadual de Vila Velha III (PEVV III) e Penitenciária Estadual de Vila Velha I (PEVV I), todas no Complexo de Xuri.
Servidores da Divisão de Operações Táticas (DOT) e Divisão de Armamentos, Munições e Equipamentos (Dame) atuaram com ações de revistas nas celas para localizar materiais ilícitos. Já a Divisão de Escolta e Recaptura Policial (DERP) realizou ações de recaptura de foragidos, com o objetivo de enfrentar e desarticular organizações e associações criminosas, combatendo, consequentemente, o avanço da violência nas ruas. Por conta da recaptura, a operação no Espírito Santo foi chamada de “Operação Mute Upgrade”. Cinco foragidos foram recapturados.
Na Operação Mute realizada no Estado, 329 celas e 3.376 detentos foram revistados. O secretário de Estado da Justiça, Rafael Pacheco, ressalta a importância da Operação Mute e o resultado positivo dela no Estado.
“A Operação Mute é a maior ação de repressão ao crime organizado realizada em todo sistema penitenciário do País. Finalizamos a quinta fase no Estado com um saldo positivo dentro das nossas unidades prisionais: nenhum aparelho eletrônico, materiais ilícitos ou qualquer tipo de drogas foram encontrados. Esse resultado só reforça o trabalho de policiais penais e equipes comprometidos e preparados dentro do sistema prisional capixaba”, ressaltou Rafael Pacheco.
O diretor-geral da Polícia Penal do Espírito Santo, José Franco Morais Júnior, destaca que o resultado da operação reflete a eficiência do sistema prisional capixaba. “Temos policiais penais preparados e capacitados para cuidar do sistema prisional capixaba. O resultado da Operação Mute só reforça o controle e a organização das unidades prisionais do Espírito Santo. Coibir qualquer forma de comunicação ilícita dentro dos presídios com o ambiente externo é uma importante contribuição para a segurança pública e a diminuição da violência”, disse Morais Júnior.
Ele também ressaltou que, além da operação realizada, a Polícia Penal tem como conduta e procedimento diário de coibir a entrada de materiais ilícitos dentro das unidades. Revistas são realizadas nas celas de forma rotineira e durante a entrada de visitantes. Aparelhos como portas com detector de metais, scanners corporais e câmeras de videomonitoramento auxiliam os servidores neste trabalho.
O representante da Senappen, Filipe Galheno, que também é policial penal federal, acompanhou a operação no Espírito Santo. “O sistema penal do Estado do Espírito Santo destaca-se como exemplar, uma vez que não foram encontrados aparelhos celulares nas unidades. Além disso, foi constatada uma excelente gestão dos presídios alvos da operação, que também incluiu a busca e recaptura de foragidos do sistema penitenciário. Essas ações, integradas com outras forças policiais, colaboram para a segurança da sociedade ao desarticular o crime organizado”, salientou Galheno.
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Polícia Penal do Espírito Santo (PPES)
Alyne Reis