19/03/2018 15h35 - Atualizado em 19/03/2018 16h42

Penitenciária Agrícola está passando por reformas

A Penitenciária Agrícola do Espírito Santo (Paes), em Viana, está sendo reformada pela Secretaria de Estado da Justiça (Sejus). A reforma inclui troca dos telhados, pintura de paredes e instalação de revestimento nos banheiros.

A obra começou no mês de janeiro e está sendo executada por uma empresa contratada. Dez detentos que cumprem pena na unidade e possuem experiência na área, também estão reforçando a equipe que trabalha no local.

A diretora da unidade, Leizielle Marçal Dionízio, destaca que a obra vai impactar positivamente no tratamento penal oferecido aos internos da penitenciária, uma vez que a estrutura dos alojamentos dos detentos será revitalizada. A diretora também destaca que “as melhorias estruturais também favorecem a segurança da unidade, que é de regime semiaberto”.

As mudanças na estrutura envolvem a troca do telhado dos pavilhões da unidade e mais duas instalações administrativas. Além disso, os banheiros da Penitenciária estão sendo revestidos por azulejos.

Os internos que estão trabalhando na reforma têm direito à remição da pena. A cada três dias trabalhados, um dia é reduzido da pena a ser cumprida.

Penitenciária Agrícola

Localizada no complexo de Viana, a Penitenciária Agrícola abriga detentos que cumprem pena em regime semiaberto. A maior parte deles possui autorização da justiça para trabalhar durante o dia em empresas conveniadas à Sejus.

Já os detentos que não trabalham em empresas conveniadas, atuam em projetos desenvolvidos na unidade prisional. Hoje, onze detentos atuam no projeto de Equoterapia, método terapêutico que emprega a montaria na reabilitação e no desenvolvimento de pessoas com limitações neuromotoras ou cognitivas.

Nessa iniciativa, os detentos cuidam dos animais e dão suporte às atividades desenvolvidas pelas fisioterapeutas da Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (Apae), parceira do projeto.

Outro projeto da unidade é o Sustentável Fábrica de Sonhos, em que internos produzem brinquedos como bonecas, carrinhos e jogos de memória, que são doados a instituições que atendem a crianças.

Outra parte dos detentos trabalha na horta da unidade. As hortaliças e os legumes produzidos por eles são doados, mensalmente, a instituições filantrópicas.

O cultivo da horta acontece desde 2013, por meio do projeto Cultivando a Liberdade. Os detentos trabalham na plantação e colheita de diversos alimentos como alface, couve, hortelã, rúcula, batata doce, milho, beterraba, alecrim e manjericão.

Assessoria de Comunicação da Secretaria de Estado da Justiça
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