Sejus atua para erradicar analfabetismo no sistema prisional
O Dia Mundial da Alfabetização é celebrado nesta sexta-feira (08). Nas unidades prisionais do Estado, administradas pela Secretaria da Justiça (Sejus), a população carcerária conta com a oferta do ensino regular na modalidade da Educação de Jovens e Adultos (EJA), ação realizada em parceria com a Secretaria da Educação (Sedu).
Atualmente, o Espírito Santo oferta 47 turmas das séries iniciais da EJA em 33 unidades prisionais, onde são atendidos 585 internos. O número representa o atendimento de 65% dos presos analfabetos. Em todo o sistema prisional, 169 detidos nunca estiveram em uma sala de aula. A subgerente de Educação nas Prisões da Sejus, Silvia Moreira Franco Garcia, destacou que a alfabetização é a chave da Educação Básica.
“Temos atuado em parceria com a Sedu para inserir nas salas de aula todos os presos não alfabetizados. Alguns, devido à idade ou a outros fatores, se recusam a frequentar a escola. Diante disso, realizamos o atendimento psicossocial e pedagógico para levar a reflexão para esse grupo sobre a importância de aprender a ler e a escrever”, explicou Silvia Moreira.
Em todo o sistema prisional do Estado, 3.220 alunos estão distribuídos em 218 turmas dos ensinos Fundamental e Médio, frequentando a educação formal, que está inserida no Programa de Ressocialização da Secretaria da Justiça.
“Ler e escrever são mecanismos de inclusão e permitem que o leitor e o escritor ingressem no processo histórico do ser humano. A prisão, nesse contexto, se torna um ambiente fértil para a disseminação e o desenvolvimento desta esplêndida ferramenta. Funciona como o despertar da pessoa presa para novos modos de visualizar a vida, além de promover a reinserção social”, salientou Silvia Moreira.
Aliada ao programa educacional, a Sejus desenvolve diversas iniciativas voltadas para o incentivo à leitura, como o projeto “Leitura para a Vida”, realizado em parceria com a Sedu e o Poder Judiciário. Internos participantes do projeto recebem a remição de pena, conforme a Resolução nº 391/2021, do Conselho Nacional de Justiça (CNJ). A proposta do projeto é incentivar a leitura de obras literárias.
Para o incentivo à leitura, todas as unidades prisionais também contam com biblioteca e vasto acervo de obras literárias e didáticas.
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