No primeiro semestre deste ano, 31 novas empresas aderiram ao Programa de Responsabilidade Social e Ressocialização da Secretaria de Estado da Justiça (Sejus) para a contratação de mão de obra de internos do sistema prisional. Juntas, elas vão oferecer até 222 vagas de trabalho.

As novas oportunidades para detentos são para cargos como auxiliar de serviços gerais, pedreiro, auxiliar de produção, soldador e auxiliar de cozinha.

Uma das novas empresas parceiras da Sejus é a Amaral Comércio e Decorações Eireli ME, que vai empregar entre cinco e 20 internos como auxiliares de produção.

Já a Belmax Comercial Ltda. empregará de dois a 20 detentos para os cargos de auxiliar de estoque, conferente de mercadorias e auxiliar de serviços gerais.

Outra empresa que firmou convênio com a Sejus recentemente foi a Detector Vazamentos e Serviços Ltda. ME, que ofertará de duas a 15 vagas para internos nos cargos de ajudante prático, pedreiro e bombeiro hidráulico.

Além das novas parcerias firmadas, 35 convênios foram renovados para permanência no Programa de Responsabilidade Social e Ressocialização no primeiro semestre. Atualmente, 2,5 mil internos trabalham em 202 empresas conveniadas à Sejus.

“Esse é o resultado da sensibilização que a Sejus realiza junto à sociedade e ao setor empresarial demonstrando os benefícios de empregar detentos, não só pelas isenções que a empresa recebe, mas pela responsabilidade social. A oportunidade de trabalhar é importante para o interno, por ser uma forma de reintegração social, mas também é uma maneira de contribuir para uma sociedade mais justa e de reduzir os casos de reincidência criminal”, fala Regiane Kieper do Nascimento, gerente de Educação e Trabalho da Sejus. 

Ressocialização

Produção de móveis, calçados, puxadores de aço inox, artesanato, cultivo de alimentos, além de serviços de manutenção predial, elétrica e solda, lavanderia e construção civil são alguns dos trabalhos realizados dentro e fora das unidades prisionais.

As atividades fazem parte do programa de ressocialização desenvolvido pela Secretaria de Estado da Justiça, que é pautado no tripé trabalho, qualificação profissional e educação. O objetivo é ampliar o nível de escolaridade dos internos, qualificá-los profissionalmente e inseri-los no mercado de trabalho ainda durante o cumprimento da pena, além de encaminhá-los a uma vaga de trabalho assim que deixarem o sistema prisional.  

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