13/12/2023 15h01 - Atualizado em 15/12/2023 11h35

Sejus participa da segunda fase da Operação Mute

Policiais penais da Secretaria da Justiça (Sejus) participaram da segunda fase da Operação Mute, desencadeada pela Secretaria Nacional de Políticas Penais (Senappen) e que acontece de forma simultânea em todo o País. O objetivo foi identificar e retirar celulares localizados em unidades prisionais como forma de combater a comunicação ilícita do crime organizado e reduzir os índices de violência em âmbito nacional.

No Espírito Santo, a operação, que é coordenada pela Subsecretaria de Inteligência Prisional (Subip), foi realizada durante quatro dias, da segunda-feira (11) e até essa quinta-feira (14). Quatro unidades prisionais foram alvo da operação, que contou com a atuação de servidores da Diretoria de Operação Tática (DOT) e Grupo de Revista das unidades prisionais, entre elas, Penitenciária Estadual de Vila Velha 1 (PEVV1), Centro de Detenção Provisória da Serra (CDPS), Penitenciária de Segurança Máxima 1 (PSMA1) e Penitenciária de Segurança Máxima 2 (PSMA2).

Durante quatro dias de operação, mais de 700 celas foram revistadas, sem registro de ocorrência de resistência, preso ou policial lesionado. Além da verificação da estrutura física das celas conferidas, nenhum celular foi encontrado, o que demonstra o padrão das unidades prisionais do Estado do Espirito Santo.

A primeira fase da Operação Mute ocorreu no dia 16 outubro, na Penitenciária de Segurança Máxima 2, no Complexo de Viana. Na ocasião, não houve registro de encontro de telefone celular na unidade prisional.

De acordo com dados da Senappen, em todo o País, a operação resultou na apreensão de 1.166 aparelhos celulares, um revólver, armas brancas e substâncias análogas a entorpecentes. A revista geral ocorreu em 68 penitenciárias, de 26 estados. Dez estados demonstraram rotina de controle efetiva com revistas frequentes e tiveram registro de zero celulares no interior das unidades prisionais. O Espírito Santo é um deles.

 

Contribuição de peso

A segunda fase da Operação Mute no Espírito Santo contou com a atuação especial da policial penal K9 Moa, uma cadela da raça Pastor Belga Malinois, especialista em Guarda e Proteção. Moa faz parte do Grupamento de Operações com Cães (GOC) da Diretoria de Operações Táticas (DOT), da Secretaria da Justiça (Sejus), e tem quatro anos. Ela é conduzida pelo policial penal Fabricio Pereira.

 

“A cadela K9 Moa iniciou os treinamentos com três meses de idade. Ela é formada em Guarda e Proteção e, durante a Operação Mute, tem atuado na segurança do perímetro onde ocorrem as revistas, com a segurança dos demais operadores que atuam na ação. Ela faz esse trabalho em revezamento com demais cães do GOC, treinados para dar apoio às nossas ocorrências. Nosso plantel também é formado por cães especializados em detecção de entorpecentes e busca e captura”, explica Fabrício Pereira.

 

Informações à Imprensa:
Assessoria de Comunicação da Sejus

Sandra Dalton/ Paula Lima

(27) 3636-5732 / 99933-8195/ (27) 99241-7856

imprensa@sejus.es.gov.br

 

Tópicos:
Notícia
2015 / Desenvolvido pelo PRODEST utilizando o software livre Orchard