25/11/2019 17h47 - Atualizado em 25/11/2019 18h00

Sejus realiza reunião com representantes dos segmentos religiosos

A assistência religiosa como política pública e instrumento de inserção social foi tema da reunião realizada pela Secretaria da Justiça (Sejus), na manhã desta segunda-feira (25), no Palácio da Fonte Grande, em Vitória. Participaram do encontro cerca de 20 lideranças de diversas denominações religiosas, que realizam trabalhos socioespiritual de forma voluntária nas unidades prisionais do Estado. A assistência religiosa está prevista na Lei de Execução Penal. Atualmente a Sejus conta com 2.600 voluntários religiosos.

O Grupo de Trabalho Interconfessional do Sistema Prisional (Ginter), ligado à Subsecretaria de Ressocialização, é composto por assessores teológicos de diferentes denominações, com o objetivo de assessorar na efetivação da Política de Assistência Religiosa, orientando práticas que realmente incorporem mudanças comportamentais nas pessoas privadas de liberdade.

O secretário de Estado da Justiça, Luiz Carlos Cruz, destacou a importância do Ginter e a assistência socioespiritual nas unidades prisionais. “É uma ação de extrema relevância para o sistema prisional do Estado. Sabemos que com essa rede de apoio, dos voluntários religiosos, os internos têm a autoestima fortalecida e isso aumenta a chance de transformação individual. Sabemos que toda pessoa que entra no sistema um dia vai voltar ao convívio social. O que planejamos é criar condições para que esse indivíduo retorne para a sociedade melhor do que quando entrou no sistema e o trabalho socioespiritual tem um papel fundamental nesse processo”, ressaltou Cruz.

A subsecretária de Ressocialização, Roberta Ferraz, enfatizou que o objetivo da reunião foi discutir ações que visam ao aprimoramento da assistência socioespiritual nos presídios. “A oferta da assistência socioespiritual ao preso não é uma regalia, e sim, um direito. Toda pessoa privada de liberdade tem o direito de manifestar sua religiosidade e para isso acontecer é essencial a participação de voluntários. O motivo do nosso encontro é exatamente estreitar os laços com as lideranças religiosas, mostrar o que temos feito e, acima de tudo, ouvir sugestões e propostas para aprimorar ainda mais a assistência socioespiritual ofertada nas unidades prisionais do Espírito Santo”, disse Roberta Ferraz.

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