26/11/2019 12h06

Sejus realiza reunião com representantes dos segmentos religiosos

A assistência religiosa como política pública e instrumento de inserção social foi tema da reunião realizada pela Secretaria de Estado da Justiça (Sejus) na manhã desta segunda-feira (25), no Palácio da Fonte Grande, em Vitória. O encontrou reuniu cerca de 20 membros de diversas lideranças religiosas que realizam trabalho socioespiritual de forma voluntárias nas unidades prisionais do Estado.

A assistência religiosa está prevista na Lei de Execução Penal. Atualmente,  a Sejus conta com 2.600 voluntários religiosos. Grupo de Trabalho Interconfessional do Sistema Prisional (Ginter), ligado à Subsecretaria de Ressocialização, é composto por assessores teológicos de diferentes denominações, com o objetivo de assessorar na efetivação da Política de Assistência Religiosa, orientando práticas que realmente incorporem mudanças comportamentais às pessoas privadas de liberdade.

O Secretário da Justiça, Luiz Carlos Cruz, destacou a importância do Grupo de Trabalho Interconfessional e a assistência socioespiritual nas unidades prisionais. “É uma ação de extrema relevância ao sistema prisional do Estado. Sabemos que com essa rede de apoio, dos voluntários religiosos, os internos têm a autoestima fortalecida e isso aumenta a chance de transformação individual. Sabemos que toda pessoa que entra no sistema, um dia vai voltar ao convívio social e o que planejamos é criar condições para que esse indivíduo retorne para a sociedade melhor do que quando entrou no sistema e o trabalho socioespiritual tem um papel fundamental nesse processo”, ressalta Cruz.

A subsecretária de Ressocialização, Roberta Ferraz, enfatiza que o objetivo da reunião é discutir ações que visam o aprimoramento da assistência socioespiritual nos presídios. “A oferta da assistência socioespiritual ao preso não é uma regalia e sim um direito. Toda pessoa privada de liberdade tem o direito de manifestar sua religiosidade e para isso acontecer é essencial a participação de voluntários. O motivo do nosso encontro é exatamente estreitar os laços com as lideranças religiosas, mostrar o que temos feito e, acima de tudo, ouvir sugestões e propostas para aprimorar ainda mais a assistência socioespiritual ofertada nas unidades prisionais do Espírito Santo”, diz Ferraz.

Informações à Imprensa

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