17/10/2025 16h27

Servidores da Sejus participam de palestra sobre letramento racial

Nesta sexta-feira (17), servidores da área Psicossocial e gestores da Gerência de Educação, Trabalho e Assistência (GETA), da Secretaria da Justiça (Sejus) participaram da palestra “Letramento racial e práticas concretas de antirracismo para instituições públicas”.

A palestra foi promovida pelo Instituto Veredas, com as facilitadoras a gerente de Políticas de Promoção da Igualdade Racial do Espírito Santo, Edineia Conceição de Oliveira; a assistente Social e especialista em Educação e Pobreza, Marcia Saldanha;  a assessora Especial da Secretaria Estadual das Mulheres, Crislayne Zeferina, e a advogada e especialista em Direito Antidiscrimatório, Direitos Humanos e Políticas Públicas, Jéssica Wanzeller.

A gerente de Educação, Trabalho e Assistência da Sejus, Regiane Kieper, ressalta a relevância do conteúdo para o sistema prisional. “Para o público psicossocial que atua nas unidades prisionais, o tema ganha contornos ainda mais relevantes. O letramento racial amplia a compreensão sobre como o racismo estrutural influencia trajetórias individuais e coletivas, impactando diretamente as dinâmicas de exclusão, vulnerabilidade e reincidência. Compreender essas dimensões é essencial para uma atuação técnica mais sensível, ética e comprometida com a justiça social”, pontuou.

“O trabalho das equipes de psicologia e serviço social dentro das prisões exige um olhar atento às intersecções entre raça, pobreza, gênero e acesso a direitos. Nesse sentido, a formação antirracista contribui para aprimorar o acolhimento, o planejamento de intervenções e o acompanhamento dos reeducandos, reconhecendo que o enfrentamento do racismo também é uma prática de cuidado e de promoção da dignidade humana”, acrescentou Regiane Kieper.

A presidente do Instituto Veredas, Udimila Bitencourt, destaca que a formação em letramento racial representa um avanço na qualificação das equipes que atuam com pessoas privadas de liberdade. “O letramento racial fortalece o sistema prisional como espaço de transformação, baseado na dignidade humana, nos direitos e na cidadania, possibilita a construção de novas perspectivas de atuação, sensíveis às desigualdades e comprometidas com os direitos humanos, fortalecendo o papel do sistema prisional como espaço de transformação e reintegração social”, disse.

 

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