Servidores do Centro de Triagem de Viana recebem capacitação sobre biometria
Nessa terça-feira (06), servidores do Centro de Triagem de Viana (CTV) participaram do treinamento em biometria, realizado de forma integrada entre a Secretaria da Justiça (Sejus), as polícias Penal e Científica, e a Superintendência da Polícia Federal do Estado do Espírito Santo.
Inaugurada no final do mês de janeiro, a Sala de Cadastramento Biométrico Digital e Facial do CTV já está em funcionamento e passou a integrar dados do sistema prisional capixaba ao Instituto Nacional de Identificação. A iniciativa é fruto do Acordo de Cooperação Técnica entre a Sejus e a Polícia Federal, que permite o cruzamento de dados com demais sistemas de identificação do País para verificação de consultas de impressões digitais e reconhecimento facial.
No curso ministrado, policiais penais e monitores de ressocialização puderam aprofundar alguns conhecimentos sobre biometrias papiloscópicas e faciais; Sistemas Informatizados integrados; Bancos de dados, além de Laudos Periciais Técnicos; Aperfeiçoamento de coletas informatizadas e Impacto positivo da integração de forças da segurança.
“O curso trata dos conceitos básicos de biometria e papiloscopia, e as diversas maneiras de coletas biométricas. Também participaram do treinamento os peritos do Departamento de Identificação da Polícia Científica, contribuindo com suas expertises e especificidades. É uma cooperação entre as instituições que trabalham juntas pela segurança pública do Estado”, destaca Edson Cardoso Rocha, papiloscopista e policial federal chefe do Núcleo de Identificação da Delegacia Regional Executiva da Polícia Federal no Espírito Santo.
Com a Sala de Cadastramento Biométrico Digital e Facial do Centro de Triagem de Viana, o objetivo é integrar dados dos presos do sistema prisional capixaba ao sistema do Instituto Nacional de Identificação (INI), que permitirá a comparação de informações biométricas da população carcerária com os perfis já armazenados pela Polícia Federal. O Espírito Santo é o primeiro Estado da federação a integrar dados do sistema prisional ao Instituto Nacional de Identificação, além de realizar a verificação por meio da ferramenta Abis.
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