25/10/2024 12h40 - Atualizado em 25/10/2024 12h49

Sistema prisional capixaba é tema de palestra para residentes em Jornalismo da Rede Gazeta

O tema “Controle do Sistema Penitenciário e Segurança Pública” fez parte do conteúdo apresentado aos alunos que integram a 27ª Edição do Curso de Residência em Jornalismo da Rede Gazeta, nessa quinta-feira (24).

O secretário de Estado da Justiça, Rafael Pacheco, foi o convidado para abordar o tema. A palestra tratou da evolução do sistema prisional capixaba na última década, as mudanças estruturais e tecnológicas, além da política de ressocialização implantada para vencer os desafios do encarceramento.

Ao final da palestra, a turma de residentes, composta por dez estudantes, seguiu para o Complexo Prisional de Xuri, em Vila Velha, para conhecer de perto o funcionamento de uma unidade prisional.

“O sistema prisional capixaba é muito organizado e uma referência nacional pelo seu modelo de gestão, boas práticas operacionais e de ressocialização. É nosso dever zelar pela segurança dessas estruturas, sobretudo, por ser uma tarefa primordial para a manutenção da segurança pública. Acredito que o conteúdo apresentado para os futuros jornalistas é de total relevância para a sociedade. E para o comunicador que transforma fatos em notícia, é essencial se aprofundar no tema, ter conhecimento do assunto para produzir conteúdo oficial e de qualidade. A palestra cumpre com o papel de desmistificar o sistema prisional e apresenta sua grandiosa importância na preservação da segurança pública do Estado”, enfatizou Rafael Pacheco.

O gerente de Comunicação Institucional da Rede Gazeta, Eduardo Fachetti, e coordenador do Curso de Residência em Jornalismo, destacou a importância do evento como atividade prática para os estudantes.  “O Curso de Residência é um projeto que se propõe a oferecer ao jornalista iniciante uma vivência prática que a academia não pôde oferecer. É produção de conteúdo em seus mais diferentes formatos, num formato com o pé no acelerador”, salientou.

“Há nove anos, as turmas não tinham esse contato com o sistema prisional do Estado, coisa que acontecia até 2015. A retomada dessa relação, numa manhã rica como a dessa quinta-feira (24), foi surpreendente. Conhecemos de perto as atribuições da pasta e vimos como funciona uma unidade. É algo que certamente causaria surpresa a um cidadão comum, mas que tem um valor imenso para quem lida com informação e que, no decorrer da carreira, precisa conhecer temas complexos a fundo. É o tipo de agenda que contribui com a cidadania e com a formação profissional de quem escolheu viver da notícia”, pontuou Fachetti.

A residente Yasmin Spiegel relatou que a palestra e a visita técnica agregaram conhecimento e informação, contribuindo para mudar sua visão do que é o sistema prisional do Estado. “O sistema prisional brasileiro é um assunto muito complexo e também fruto da desinformação. A visita à unidade prisional e as informações que recebemos, são essenciais para nosso trabalho como jornalista. Me impactou muito também ver como funciona a ressocialização dentro do presídio e o quanto esses projetos contribuem para a reintegração do preso na sociedade e para a mudança de várias histórias de vida. Acredito que tudo foi bem impactante e contribuiu para mudar não só a minha visão do sistema prisional, mas também a de todos os meus colegas”, disse Yasmin Spiegel.

A visita foi realizada na Penitenciária Estadual de Vila Velha 3 (PEVV3), unidade de regime fechado que realiza a custódia de 1.150 internos. No espaço, o grupo pôde conhecer os projetos desenvolvidos, como a Marcenaria Jequitibá, a fábrica de sapatos infantis, salas de aulas, além de toda a estrutura física da unidade.

Sistema prisional

Atualmente, a Secretaria da Justiça (Sejus) administra 37 estabelecimentos penais no Espírito Santo, com uma população prisional de 23.950, dividida nos regimes provisório, fechado e semiaberto.

Tendo como principais pilares a educação, o trabalho e a qualificação profissional, a Secretaria da Justiça (Sejus) investe em ações de ressocialização. Em todas as unidades prisionais, são ofertadas oportunidades para novos recomeços.  

Atualmente, 326 empresas e instituições são parceiras da Sejus e empregam quase seis mil presos, que atuam em diversas profissões e projetos, dentro e fora das unidades prisionais do Espírito Santo. A Educação de Jovens e Adultos (EJA) no sistema prisional é ofertada em 35 unidades prisionais do Estado, em parceria com a Secretaria da Educação (Sedu). São mais de sete mil internos inseridos em salas de aula, desde a alfabetização até o ensino técnico, profissionalizante e superior.

Parcerias com a Secretaria da Ciência, Tecnologia, Inovação e Educação Profissional (Secti), por meio do Programa Qualificar ES, Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial no Espírito Santo (Senac-ES), Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai) e Sistema Nacional de Aprendizagem Rural (Senar), ampliam a oferta de qualificação profissional para as pessoas privadas de liberdade.


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