A assistência socioespiritual ofertada às pessoas privadas de liberdade faz parte das ações realizadas pela Secretaria da Justiça (Sejus), trabalho gerenciado pelo Grupo de Trabalho Interconfessional do Sistema Penal (Ginter). Nesta semana, representantes das religiões de matrizes africanas, católica, espírita e diversas instituições evangélicas, estiveram na Penitenciária de Segurança Média 2, no Complexo de Viana. O objetivo do encontro foi discutir propostas de apoio religioso aos custodiados da unidade.

A assistência religiosa prisional está prevista na Lei de Execução Penal (LEP).  Na Sejus, conforme a Portaria N°1514 de 30 de Novembro de 2012, é o Ginter que assessora as questões teológicas e pastorais nas unidades prisionais do Estado, garantindo o respeito à diversidade religiosa.

De acordo com Maria Jovelina Debona, coordenadora do Ginter, o encontro teve como proposta promover o diálogo entre os diversos segmentos religiosos, primando pela tolerância e o respeito à essa diversidade. “A assistência socioespiritual contribui de forma significativa para a reintegração social das pessoas privadas de liberdade. O resultado do encontro foi muito produtivo, pois cada segmento pôde apresentar sua filosofia e forma de trabalho, compreendendo a importância de sua participação no contexto prisional”, ressaltou Maria Jovelina Debona.

Sobre o Ginter

Para realizar o trabalho de assistência religiosa na Sejus, é necessário passar por uma capacitação a fim de conhecer a metodologia realizada, bem como o funcionamento do sistema penal. Para participar, os voluntários devem procurar o Ginter pelo e-mail ginter@sejus.es.gov.br ou pelo telefone (27) 3636-5832.

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