O ano letivo da Rede Estadual de Ensino teve início nesta quinta-feira (03), garantindo o acesso à educação também às pessoas privadas de liberdade. A Secretaria da Justiça (Sejus) mantém uma parceria com a Secretaria da Educação (Sedu) para a oferta do ensino regular na modalidade Educação de Jovens e Adultos (EJA) em unidades prisionais de todo o Estado.

Com isso, mais de 3 mil internos voltam nesta quinta-feira às salas de aula. A subsecretária de Estado de Ressocialização, Karina Rocha Bayerl, destaca a ampliação do ensino no sistema, ao lembrar que em 2021 a oferta educacional aconteceu em 30 unidades prisionais. 

“Este ano a oferta foi ampliada de 30 para 33 unidades prisionais, sendo que 31 delas iniciam as aulas nesta quinta-feira e as duas restantes estão sendo preparadas para iniciar o calendário até o final deste mês. A EJA possibilita a elevação da escolaridade e amplia a visão de mundo longe do crime. É um papel extremamente importante para a reintegração social do preso, pois provê o resgate do processo educacional”, destaca.

A subsecretária aponta ainda que a parceria com a Sedu é fundamental para a oferta educacional nas prisões do Estado, uma vez que busca desenvolver metodologias de ensino que atendam às especificidades do ambiente de privação de liberdade e que contribuam com um novo projeto de vida para cada aluno.

Em 2021, mais de 2.700 presos cursaram o Ensino Formal em unidades prisionais, que atende desde a alfabetização até o Ensino Médio na modalidade de Educação para Jovens e adultos (EJA).

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